Simango defende combate político dentro do marco da Constituição

Fonte: Wikinotícias
Moçambique.

Agência VOA

Acusa o Conselho Constitucional, defende a presença do MDM no parlamento e diz combater a corrupção.

29 de janeiro de 2015

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O presidente do Movimento Democrático para a Mudança de Moçambique (MDM) acusa o Conselho Constitucional de ter criado a crise política actual ao importar o candidato de um partido contra o voto popular, Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO).

Em entrevista à VOA, Daviz Simango critica a partidarização do Estado, defende a actuação do seu partido dentro do marco constitucional e aponta o dedo ao enriquecimento de alguns que se beneficiam dos recursos do país.

Daviz Simango não tem dúvidas de que a crise política actual foi provocada pelo Conselho Constitucional que escolheu o candidato de um partido em quem a maioria do povo moçambicano não votou.

Frente ao impasse actual e em referência às propostas de criação de regiões autónomas no país feitas pelo líder da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), Afonso Dhlakama, o presidente do MDM recomenda primeiro a revisão da Constituição “porque é na lei mãe que nos baseamos”.

Na entrevista à VOA, Daviz Simango justifica a posição do seu partido em assumir os seus lugares na Assembleia da República, ao contrário da RENAMO, e diz que o MDM não vai deixar que o partido no poder imponha a sua vontade.

“Apesar de continuarmos a criticar o Conselho Constitucional e todo o processo, temos de aceitar o resto que temos e assumir as nossas posições na Assembleia da República, para não ficar fora do sistema”, afirma Simango.

Há espaço para todos em Moçambique e o desafio actual é encontrar os caminhos para a resolução dos conflitos e melhor distribuição da riqueza que vai sendo criada, segundo Simango.

O presidente do segundo partido da oposição com assento na Assembleia da República afirma não aceitar que alguns se enriqueçam em detrimento de todos os moçambicanos.

Notícias Relacionadas

Fonte