Empresa que operava o submersível Titan pode ter que indenizar as famílias das vítimas

Fonte: Wikinotícias

23 de junho de 2023

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Logo da OceanGate: dono da empresa deliberadamente recusou avisos sobre a segurança do Titan

A empresa OceanGate, dona do submersível Titan que implodiu ainda no domingo passado a quase 4 mil metros de profundidade, levando à morte seus cinco passageiros, pode ter que indenizar as famílias das vítimas, apesar dos tripulantes terem assinado uma declaração onde reconheciam os perigos envolvendo a viagem.

O Titan perdeu contato com o navio-base, o Polar Prince, no domingo à tardinha, cerca de 105 minutos após começar a descida para ver os destroços do Titanic a cerca de 900 milhas a leste de Cape Cod.

Morreram no incidente o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, considerado o maior especialista em mergulhos na área dos destroços do Titanic, e Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate,

Harding e os Dawood pagaram 250 mil dólares cada para participar do passeio turístico submarino que acabou de forma catastrófica, o que foi confirmado ontem quando um robô encontrou os destroços do submersível.

Durante a semana, o desaparecimento do Titan ganhou destaque mundial, enquanto surgiam rumores sobre a falta de segurança da embarcação para mergulhos nesta profundidade. Segundo testemunhos e documentos, como e-mails, que agora estão sendo divulgados e investigados, Rush teria deliberadamente ignorado avisos, inclusive do vice-CEO da empresa, sobre os riscos aos quais os clientes estariam expostos ao submergirem no Titan em águas profundas.

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