Líderes governistas não definem nomes para presidência e relatoria da CPI da Petrobras

Fonte: Wikinotícias

Agência Brasil

Brasília, Distrito Federal, Brasil • 19 de maio de 2009

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Terminou sem indicações de nomes para a presidência e para a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado a reunião realizada hoje entre líderes de partidos da base governista do Senado e o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. A informação é do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Segundo ele, os líderes vão conversar com suas bancadas e uma nova reunião será realizada até a quinta-feira (21) para discutir a composição da CPI. Jucá afirmou que haverá também uma conversa com a oposição.

Ao responder ao questionamento de se ainda será possível um acordo com a oposição para que ela fique com um dos cargos da CPI, Romero Jucá, disse que é importante que haja contribuição da oposição

“A oposição quebrou o entendimento na medida em que precipitou a leitura da CPI. Isso é um fato que, de certa forma, desestabilizou um pouco a relação, mas é importante que haja algum entendimento sobre a forma de trabalhar. O governo tem uma maioria sólida na CPI, mas é importante que haja também uma contribuição da oposição”, disse.

Sobre a presidência e a relatoria, o senador Aloízio Mercadante (PT-SP) afirmou que é “importante” que fiquem com os govenistas. “É sempre importante. No governo anterior, se você pegar todas as CPIs, elas foram presididas pelo DEM, PSDB e PMDB que são os partidos que davam sustentação ao governo”.

Mercadante destacou a “quebra de acordo de procedimento” do PSDB com o colégio de líderes, por não ter seguido o entendimento de realizar uma audiência pública conjunta de três comissões técnicas com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielle, antes de decidir por instalar ou não a CPI da Petrobras.

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