Saltar para o conteúdo

Google processado por espionar usuários

Fonte: Wikinotícias

15 de julho de 2020

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Na terça-feira (14), o escritório de advocacia Boies Schiller Flexner, representando os interesses de várias pessoas, entrou com uma ação no Tribunal Distrital da cidade de San José, na Califórnia, contra a empresa-mãe Alphabet Inc., relata a Reuters. O motivo do processo é a coleta ilegal de dados do usuários.

A empresa acusa o Google de violar a lei federal de escutas telefônicas e a lei de privacidade da Califórnia. Segundo os autores, os dados foram coletados pelo programa Firebase, que funciona dentro de aplicativos e é invisível para os usuários. Ele é popular entre os desenvolvedores de aplicativos por armazenar dados, fornecer notificações e publicidade, além de rastrear falhas e cliques.

"Mesmo que o consumidor siga as instruções do próprio Google e desative a função de rastreamento de atividades na web e aplicativos nas configurações de privacidade, o Google ainda continua a interceptar informações sobre o uso de aplicativos e do navegador, além de informações pessoais", afirma o comunicado.

Segundo os autores, a multinacional usa os dados do Firebase para melhorar seus produtos e personalizar a publicidade e outros conteúdos. Além do Google, Facebook e Oracle também são indicados no processo, informou a Reuters.

Esse é o segundo processo de violação de privacidade movido contra o Google pelo escritório de advocacia Boies Schiller Flexner. Em junho, os advogados já entraram com uma ação contra a corporação por causa da vigilância dos usuários pelo navegador Chrome, mesmo ao escolher o modo de navegação anônima.

A coleta de dados é realizada através do Google Analytics. Os demandantes estimaram o número de vítimas como "milhões" e exigiram compensação para cada usuário no valor de pelo menos cinco mil dólares.

O Google respondeu que quando você abre o navegador no modo anônimo, os usuários são avisados ​​sobre a possível coleta de informações sobre suas ações na internet.

Fontes