A exposição fotográfica “Características étnicas dos povos do mundo” foi realizada na capital da Crimeia

18 de julho de 2024

Rússia
Últimas notícias:

30 de agosto de 2024: A morte solitária de um pianista russo preso que se opôs à guerra
30 de agosto de 2024: Editor russo condenado a 8 anos por criticar campanha na Ucrânia
21 de agosto de 2024: China ‘preocupada’ após relatório alegando mudança na estratégia nuclear dos EUA
16 de agosto de 2024: A Turquia está empenhada em enfraquecer a OTAN
15 de agosto de 2024: Mesmo no exílio, jornalistas russos não estão 100% seguros

O Wikinotícias em russo informou sobre um dos últimos eventos culturais na Crimeia.

17 de julho de 2024, num dos corredores do Museu Etnográfico da Crimeia, situado na Rua Pushkin, na zona central de Simferopol, realizou-se uma exposição do fotógrafo russo Viktor Pinchuk, que percorreu várias dezenas de países exóticos. O formato virtual (digital) permitiu ao autor, sem se limitar ao número de molduras para fotos e à dimensão da sala expositiva, apresentar ao público um número muito maior de obras do que numa exposição pessoal regular, limitada pelos fatores elencados.

O material fotográfico foi filmado em viagens e expedições individuais ao longo de duas décadas; apresenta imagens de povos indígenas da África, Ásia, Oceania e América Latina em trajes tradicionais, suas moradias, pratos peculiares da culinária indígena, etc.

O trabalho do autor da exposição não foi fácil (dados os recursos materiais muito modestos e a falta de financiamento externo): para chegar a algumas partes do globo onde vivem pessoas, cuja existência é quase intocada pela civilização, por vezes é tiveram que viajar na traseira de caminhões, sentados juntamente com os passageiros nativos em cima de embalagens de mercadorias. Um método de viagem semelhante, comum na parte central do continente africano, foi utilizado nas viagens a Loyangalani (Quénia) e Karamoja no Uganda. E isto não é, de forma alguma, uma boleia gratuita: os nativos compram oficialmente bilhetes para o transporte de “passageiros”, o que é tão invulgar para os europeus.

A exposição teve a duração de pouco mais de uma hora, o restante tempo previsto foi aproveitado pelo autor para diálogo com os visitantes, onde foi possível ir além do tema apresentado, falando sobre os percursos percorridos, aventuras de estrada e muito mais...