Restos do tufão Merbok atingem Alasca como "pior tempestade em 50 anos"

Fonte: Wikinotícias

27 de setembro de 2022

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Vindos do Pacífico bem a leste do Japão, os restos do que foi o tufão Merbok chegaram à costa do Alasca no dia 17 passado como a "pior tempestade a atingir o estado americano nos últimos 50 anos". Nas áreas costeiras do oeste a alasquiano, os ventos derrubaram casas e fios de energia elétrica e a agitação marítima virou barcos e destruiu infraestruturas.

Segundo o Especialista em Clima do Alasca Rick Thoman para o postal The Conversation, "há uma forte probabilidade de que o Merbok tenha se formado onde se formou por causa do aquecimento do oceano", já que o sistema havia se formado numa área do Pacífico onde as águas geralmente frias este ano estão mais quentes. "Com a água morna do oceano, há mais evaporação na atmosfera. Como todos os ingredientes atmosféricos se juntaram, Merbok foi capaz de trazer aquele ar úmido muito quente junto com ele. Se o oceano tivesse uma temperatura mais típica de 1960 , não haveria tanta umidade na tempestade", explicou.

Os alarmes haviam soado no dia 14 anterior, quando o Serviço Nacional de Meteorologia avisou que os remanescentes do Merbok impactariam significativamente o Alasca. No dia 17, apesar dos preparativos do Centro Estadual de Operações de Emergência, após a tempestade chegar, o governo estadual pediu que o governo federal decretasse situação de desastre, já que 1.600 quilômetros da costa do Alasca haviam sido afetados. Biden aprovou a declaração dias depois, facilitando a liberação de verbas para a reconstrução.

O governador do Alasca, Mike Dunleavy, visitou Betel, a Baía de Scammon, a Baía de Hooper, Newtok, Nome, Golovin, Elim e Koyuk, as localidades mais atingidas. “A tempestade e os ventos fortes no fim de semana passado danificaram bens pessoais, sistemas de água potável, equipamentos climáticos de aeroportos, tanques de combustível e estradas locais e estaduais", disse uma das autoridades que acompanhavam Dunleavy.

Já os moradores das áreas atingidas temem o futuro. Para o Alaska Public uma moradora local que perdeu sua casa, Loretta Smith, disse: “sei que a preocupação não resolveria nenhum problema, mas é difícil não se preocupar depois de ver e experimentar o que passamos com aquela tempestade”.

Fontes