Março Amarelo marca mês de conscientização sobre a endometriose

Fonte: Wikinotícias

17 de março de 2019

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Durante o Mês Mundial de Conscientização da Endometriose, a campanha "Março Amarelo" lembrou à doença que afeta 176 milhões de mulheres no mundo todo e 6,5 milhões de brasileiras. Marco Aurélio Pinho de Oliveira, chefe do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), explicou que, embora a doença seja muito comum, raramente é conhecida e geralmente leva muito tempo para ser detectada. Diagnóstico: cerca de oito anos após o primeiro sintoma.

O ginecologista lembrou que os sinais mais óbvios é geralmente dor intensa, como cólica intensa e progressiva, dor durante a relação sexual, desconforto durante a micção, chegando até dores nas costas e na coxa.

“A mulher, às vezes, vai ao ortopedista achando que tem algum problema na coluna. Ou vai ao gastroenterologista achando que tem síndrome do cólon irritável. Mas é a endometriose”, disse entrevista à Agência Brasil.

“O exame ginecológico preventivo não mostra a doença, o ultrassom também não mostra. Ou só mostra quando o crescimento do endométrio já está maior. A ressonância magnética consegue detectar nódulos a partir de meio centímetro, mas a laparoscopia detecta menor que isso. Só assim pra ter um diagnóstico precoce”, acrescentou Oliveira.

O tratamento, de acordo com o ginecologista, pode ser cirúrgico ou hormonal. “Melhora a dor, mas a doença continua lá”, alertou.

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