Grave doença misteriosa no Congo chama atenção de autoridades de sáude e imprensa
5 de dezembro de 2024
|
|
|
|
|
.svg)
Uma doença misteriorisa que já matou dezenas de pessoas no Congo desde o final de outubro passado, tem chamado atenção da imprensa e de autoridades da área da saúde. O foco está na região de Panzi, no sudoeste congolês.
Hoje o país africano decretou “alerta máximo” para a doença que se parece a uma gripe, com a VOA Português relatando que os sintomas são "febre, tosse e dor de cabeça" e que as autoridades congolesas disseram estar "em alerta máximo, considerando que este é um nível de epidemia que devem monitorar".
Já o portal g1 da Globo enfatizou que a "OMS enviou representantes para investigar o caso", enquanto a agência ANSA Brasil reportou que na região onde os casos estão ocorrendo as "instalações de saúde são limitadas" e "por isso as autoridades locais acreditam que o número de mortos pode ser maior".
O NY Post chamou a doença de "aterrorizante", adicionando que "as autoridades de saúde não têm ideia do que é" e que a maioria dos mortos são jovens de 16 a 18 anos de idade.
O CIDRAP - Centro de Pesquisa em Doenças Infecciosas e Escritório de Pesquisa e Inovação em Políticas, Universidade de Minnesota, Estados Unidos, divulgou um texto ontem sobre o assunto, reportando que o foco está na província de Kwango, que há ao menos 376 pessoas doentes e que as mortes relatadas estão entre de 67 a 143 - uma letalidade de cerca de 30%, portanto, o que significa dizer que de cada 100 doentes, aproximadamente 30 morreram.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- RDC em “alerta máximo” devido a doença mortal desconhecida — VOA Português, 5 de dezembro de 2024
- DR Congo probes outbreak of deadly, mysterious flu-like illness — CIDRAP, 5 de dezembro de 2024
- Vírus desconhecido mata 143 na República Democrática do Congo, dizem autoridades locais — G1, 5 de dezembro de 2024
- Doença 'misteriosa' deixa dezenas de mortos no Congo — ANSA Brasil, 5 de dezembro de 2024
- A terrifying new flu-like disease has killed 179 people — mostly teens — and health officials have no idea what it is — NY Post, 5 de dezembro de 2024