Furacão Sally toca solo nos EU com ventos acima de 150km/h
16 de setembro de 2020
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O furacão Sally tocou solo nos Estados Unidos hoje cedo classificado como Categoria 2, com ventos de cerca de 155km/hora, atingindo com mais intensidade Gulf Shores, no Alabama, e Pensacola, na Flórida.
Na cidade de Pensacola, as fortes ondas marítimas e as intensas chuvas provocadas pelo fenômeno alagaram quase todos os bairros e, segundo o Pensacola News Journal esta tarde, a cidade estava "devastada". Autoridades alertam que centenas de pessoas estão sendo e ainda precisarão ser evacuadas na região devido às enchentes, enquanto hoje cedo o presidente Donald Trump anunciou a aprovação de ajuda emergencial federal para 13 condados da Flórida.
A AP News reportou que já há cerca de 1 milhão de pessoas afetadas pelo furacão. "Lançou barcos na terra ou os afundou no cais, quebrou palmeiras, arrancou telhados, derrubou placas e provocou a falta de luz em meio milhão de casas e empresas", escreveu a AP.
De manhã, enquanto o fenômeno se movia, o NHC-NOAA ainda alertava para riscos, inclusive de morte, em outras áreas, como em Dauphin Island, no Alabama; Indian Pass, Walton e Bay County, na Flórida; Okaloosa e na área da foz do Pearl River, na fronteira do Mississipi com o Alabama.
Em seu Aviso Público 23, emitido no meio desta tarde, o NHC informava que os ventos na Flórida ainda alcançavam 135km/h e 95km/h no Alabama. O Aviso também alertava que a situação de risco continuava para uma vasta região da costa entre a fronteira do Alabama com a Flórida até Indian Pass, na Flórida.
Outros furacões preocupam

Além de Sally, no meio do Oceano Atlântico Norte havia dois outros furacões ativos esta manhã: o Teddy e o Vicky (o furacão Paulette causou estragos nas Bahamas dias atrás, mas já estava a Noroeste, se extinguindo). Mais à Leste, ainda perto da costa africana, havia uma área de distúrbio (em laranja) que tinha segundo o NHC, 70% de se tornar um furacão num prazo de cinco dias. Já na costa Leste do México, outra área de distúrbio tinha 60% de chances de evoluir para um furacão, segundo o NHC.
Se as duas áreas de distúrbio se tornarem furacões ou tempestades tropicais, alcançando ventos de ao menos 60km/h, a primeira delas receberá o nome Wilbert, o último da lista da temporada de furacões deste ano. Já o outro fenômeno, esgotados os nomes, será nomeado a partir do alfabeto grego.
Temporada intensa
Está é considerada uma das temporadas de furacões no Atlântico mais ativas dos últimos anos, sendo que desde 1971 não acontecia de haver 5 fenômenos nomeados (recebem nome quando alcançam ventos de 60km/h) ativos ao mesmo tempo na região. Há dois dias, além dos apontados no mapa, a tempestade tropical Rene também estava ativa, mas acabou se extinguindo no mar sem atingir qualquer país.
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Fontes
HurricaneSally made landfall as a Category-2 storm near Gulf Shores, Alabama, NOAA Satellites, 16 de setembro de 2020.
Hurricane Sally: Pensacola gets 30 inches of rain with hours of rain ahead| Live updates, Pensacola News Journal, 16 de setembro de 2020.
Paulette to become powerful cyclone, while Teddy strengthens and Vicky refuses to weaken, Miami Herald, 16 de setembro de 2020.
One name is left on the hurricane list, and it’s only September. Why so many storms?, Miami Herald, 16 de setembro de 2020.
- [[en}} Tropical Storm Sally Advisory Number 23, NOAA-NHC, 16 de setembro de 2020.
Hurricane Sally unleashes flooding, hundreds rescued, AP News, 16 de setembro de 2020.
2020 Atlantic hurricane season on pace to rival 2005 for total storms, Accu Weather, 16 de setembro de 2020.
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