Brasil: novo ministro da Saúde quer o fim das aglomerações e diz que tem autonomia para atuar

Fonte: Wikinotícias

17 de março de 2021

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Durante uma coletiva de imprensa hoje, o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que recebeu autonomia do presidente Jair Bolsonaro para liderar a pasta e, principalmente, gerenciar a condução da pandemia de covid-19 no Brasil. "Nos deu autonomia e faremos os ajustes necessários no momento necessário", explicou.

Queiroga também enfatizou que acredita na pesquisa e na ciência e exortou o país à união. "Vamos trabalhar juntos, os profissionais de saúde, o poder Executivo, o Legislativo, o Ministério Público e cada um dos brasileiros". Ele criticou as pessoas que não seguem as medidas impostas pelo governo. "Não adianta o governo impor o uso de máscaras, se as pessoas não são capazes de aderir à medida", explicou, falando também sobre as "aglomerações fúteis", com "pessoas fazendo festas de final de semana". "É preciso uma corrente nacional para que se consiga êxito", falou.

Eduardo Pazuello, também presente durante a coletiva, disse que controlar a pandemia é a missão e que "estarão juntos nesta missão".

Importância da imprensa

Se Bolsonaro frequentemente se indispôs com a imprensa devido à condução da pandemia, Queiroga parece agora estar tentando mudar esta situação, pois ao falar da união do país no combate à covid, o novo ministro fez questão de dizer que a imprensa é "parte importante desta missão, porque ela leva a informação para todos".

O papel de Bolsonaro

O presidente sempre foi um crítico ferrenho das medidas de distanciamento e isolamento social devido, principalmente, a questões econômicas, e por, provavelmente, acreditar - e incentivar o uso - que a cloroquina e ivermectina eram eficazes no tratamento precoce da doença, ideia que já ser provou errônea após diversos estudos clínicos terem sido realizados ao redor do mundo.

Bolsonaro também aparecia constantemente em público aglomerando com seus apoiadores e sem usar máscara.

Suas atitudes são sempre duramente criticadas por profissionais da área da Saúde, cientistas e pela imprensa.

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Fontes