Rússia afirma que Estados Unidos não tem autoridade moral para falar sobre direitos humanos, após repressão em Ferguson
26 de novembro de 2014
Rússia apontou aos distúrbios em Ferguson e protestos em todo Estados Unidos como prova de que seus detratores em Washington são hipócritas e sem estatura moral para instruir ao Moscou sobre os direitos humanos.
O Ministério de Relações Exteriores russo disse que EUA devem "centrar-se nos problemas internos a grande escala sobre respeitar os direitos humanos" em lugar de pregar aos demais.
"Tal enorme explosão de indignação pública e a reação desproporcionada dos corpos de segurança confirmam uma vez mais que isto não é um evento isolado, mas uma falha sistêmica na democracia estado-unidense, que não havia conseguido superar uma profunda divisão, discriminação e desigualdade racial", estabeleceu em um comunicado o ministério.
Autoridades dos Estados Unidos disseram na quarta-feira que a polícia havia prendido dezenas de pessoas em numerosas cidades que estavam protestando a decisão de não processar um policial branco por matar um adolescente negro desarmado em Ferguson.
As relações entre a Rússia e os EUA deterioraram-se no último ano, com Washington acusando Moscou de desestabilizar Ucrânia. Estados Unidos também havia condenado reiteradamente o presidente russo, Vladimir Putin de suprimir a dissidência política.
Fonte
- ((es)) Rusia critica a EEUU por Ferguson [inativa] — Voz da América, 26 de novembro de 2014. Página visitada em 26 de novembro de 2014
. Arquivada em 30 de março de 2015
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Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Rusia afirma que Estados Unidos no tiene autoridad moral para hablar de derechos humanos, tras represión en Ferguson", proveniente de Wikinotícias em Espanhol em sua versão de 10 de dezembro de 2014. |
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