Príncipe Harry diz que teme pela vida da esposa se ela voltar a viver na Inglaterra
28 de julho de 2024
O Príncipe Harry, numa rara entrevista para a imprensa britânica, falou com exclusividade para um documentário da ITV, fazendo algumas novas revelações sobre sua decisão de deixar suas atividades na Casa Real e se mudar, com a família, para os Estados Unidos. Falando com a entrevistadora ele disse, por exemplo, que os Sussex não voltarão a viver na Inglaterra porque ele teme que sua mulher possa ser atacada com "uma faca ou ácido" por tudo que a imprensa escreveu sobre ela após o relacionamento dos dois se tornar público. "Tudo o que é preciso é um único ator, uma pessoa que leu essas coisas, para agir de acordo com o que leu, e seja com uma faca ou ácido, essas são preocupações genuínas para mim e são uma das razões pelas quais não trarei minha esposa de volta para este país", disse.
Ele também revelou que seu processo judicial contra a imprensa britânica foi o cerne do atrito com o pai, o Rei Charles, e seu irmão William, mas que sua avó, a falecida Rainha Elizabeth, o apoiou. "Tivemos muitas conversas antes de ela morrer. Isto é algo que ela apoiou muito. Ela sabia o quanto isso significava para mim", disse para a entrevistadora.
Harry venceu a causa contra o Mirror Group Newspapers (MGN) que edita, entre outros, o tablóide The Mirror. "Deixei bem claro que isso é algo que precisa ser feito. Seria bom se fizéssemos isso como uma família", disse sobre como o assunto foi tratado com a avó, o pai e o irmão. Ele também disse que apesar de ter movido o processo por motivos pessoais, uma pessoa que desempenha um cargo público pode fazer isto "para um bem maior".
Ele também está processando outros meios de comunicação britânicos e as audiências devem ocorrer em 2025. Nos documentos, ele relata que teve seu telefone grampeado, acusação já comprovada no caso contra o The Mirror.
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Fontes
[editar | editar código-fonte]- Harry preocupado com "facas e ácidos" contra Meghan: "Não vou trazer a minha mulher de volta para este país" — CNN Portugal, 26 de julho de 2024
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