Obama vai atacar Estado Islâmico
Estados Unidos • 10 de setembro de 2014
O presidente Obama anunciou um plano para destruir o Estado Islâmico, que, nas suas palavras, não é Estado nem islâmico, sem recorrer à força militar. O plano envolve quatro pontos principais: dar apoio militar ao novo governo iraquiano para o combate ao EI, sem envio de tropas de solo; aumentar o apoio aos rebeldes de oposição ao governo da Síria; angariar apoio e recursos da comunidade internacional; oferecer ajuda humanitária aos muçulmanos sunitas e xiitas das regiões de controle do EI que estão refugiados, além de cristãos e outras minorias religiosas.
Obama definiu desta forma seu plano: "Quero que os americanos entendam que esse esforço será diferente das guerras no Iraque e no Afeganistão. Ele não envolverá tropas dos Estados Unidos combatendo em solo estrangeiro. Essa campanha antiterrorismo será travada através de um esforço incansável e constante para eliminar o EI onde quer que ele exista, usando nosso poder aéreo e o apoio de forças aliadas em solo. Essa estratégia para erradicar terroristas que nos ameaçam, apoiando parceiros nas linhas de frente, é a mesma que temos aplicado com sucesso no Iêmen e na Somália há anos".
Ele completou dizendo que "O poder americano pode fazer uma diferença decisiva, mas não podemos fazer pelo Iraque o que eles devem fazer por si mesmos”, afirmou. "Esta é a liderança americana em sua melhor forma: apoiamos os povos que lutam por sua própria liberdade." Basicamente, os jatos americanos vão dar apoio aos solados iraquianos em solo.
Obama também disse que o exército americano não terá na Síria o mesmo papel que no Iraque. No discurso, ele pediu a autorização do congresso dos EUA para aumentar a quantidade de armas e dinheiro a ser enviada aos rebeldes de oposição ao governo de Bashar al-Assad. “Na luta contra o EI, nós não podemos contar com o regime de Assad, precisamos fortalecer a oposição”, afirmou.
Fontes
- ((pt)) Redação. Obama anuncia planos de coalizão para 'destruir' Estado Islâmico — Portal G1, 10 de setembro de 2014
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