Nova Orleães enfrenta devastação, epidemias e saques depois da passagem do Katrina
3 de setembro de 2005
Depois da passagem do furacão Katrina, no começo desta semana pelo sul dos Estados Unidos da América, Nova Orleans, a cidade mais afetada, já começa a sentir as conseqüências da catástrofe.
Cerca de 80% da cidade está inundada, há riscos de epidemias gastrointestinais, saqueadores invadem as ruas e há milhares de pessoas feridas. Algumas delas foram abrigadas no Louisiana Superdome e outras transportadas para demais cidades como Houston, no estado do Texas.
Uma porta-voz da Associação Hospitalar de Louisiana declarou que são milhares as pessoas enfermas e é necessário que os hospitais se preparem para recebê-las.
Saques se tornaram freqüentes, a tal ponto que as autoridades decidiram militarizar a cidade. Na quarta-feira (31/08), as operações de resgate foram suspensas depois que foram ouvidos disparos nos arredores do Superdome, que ao que parece foram dirigidos aos helicópteros que sobrevoavam o local. O Pentágono disse que enviará 45 mil homens da Guarda Nacional, cuja missão será ajudar as vítimas e manter a ordem.
O presidente George W. Bush declarou que este é "um dos piores desastres" na história de seu país e que a "primeira prioridade é salvar vidas". Bush iniciou na sexta-feira uma visita pela zona do desastre, no meio de críticas pela aparente parcimônia com que atuaram as autoridades e os servidores públicos locais e federais para atender a emergência.
Multimédia
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Fontes
- {{{{{idioma}}}}} Caracol Noticias, EFE Epidemias y saqueos en Nueva Orleáns Caracol Televisión 2 de septiembre de 2005
- {{{{{idioma}}}}} Bush viaja en medio de críticas BBC 2 de septiembre de 2005
- {{{{{idioma}}}}} Katrina causa millonarias pérdidas BBC 1 de septiembre de 2005
- {{{{{idioma}}}}} Suspenden evacuación por disparos BBC 1 de septiembre de 2005