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Nelson Teich recusa convite para ser conselheiro do Ministério da Saúde

Fonte: Wikinotícias

23 de maio de 2020

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Foto meramente ilustrativa: Nelson Teich em abril

Com quatro mensagens feitas horas atrás em seu Twitter, o ex-ministro da Saúde Nelson Teich anunciou que recusou um convite para ser conselheiro do Ministério da Saúde. Na primeira ele escreveu: "Desejo ao Ministro Interino Eduardo Pazuello todo o sucesso na condução do Ministério da Saúde e estou à disposição para que a transição aconteça da melhor forma possível". Já na segunda usou termos como "condução técnica" e "estratégias baseadas em informações precisas", o que é uma possível referência ao "Protocolo da Cloroquina", do qual discordava enquanto ministro. "Uma condução técnica do Sistema de Saúde significa uma gestão onde estratégia, planejamento, metas e ações são baseadas em informações amplas e precisas, acompanhadas continuadamente através de indicadores", escreveu.

Para terminar fez outras duas postagens. Enquanto na terceira se lia que "Quando assumi o MS, o objetivo era trazer um modelo de gestão mais técnica, que aumentasse a eficiência do Sistema e melhorasse o nível de saúde da sociedade. Ser mais técnico não significa apenas uma condução médica mais técnica. Isso seria tratar o problema de forma simplista" na quarta ele enfaticamente agradeceu o convite e falou em coerência: "Agradeço ao Ministro Interino Eduardo Pazuello pelo convite para ser Conselheiro do Ministério da Saúde, mas não seria coerente ter deixado o cargo de Ministro da Saúde na semana passada e aceitar a posição de Conselheiro na semana seguinte".

O "Protocolo da Cloroquina"

O chamado "Protocolo da Cloroquina" foi um polêmico documento emitido pelo Ministério da Saúde dias atrás orientando o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves e moderados de COVID-19. Antes, as substâncias, que não têm eficácia comprovada contra a doença e podem causar efeitos adversos graves, como arritmias que podem levar à morte, eram usadas apenas nos casos graves ou críticos.

As drogas são indicadas para artrite grave, lúpus e malária, geralmente.

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Fontes