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Moçambique: Na véspera do início da campanha eleitoral, partidos pedem ordem e civismo

Fonte: Wikinotícias

23 de agosto de 2024

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Campanha eleitoral em 2013

Arranca neste sábado, 25, a campanha eleitoral para as eleições gerais de 9 de Outubro em Moçambique. Trinta e sete partidos e movimentos associativos vão, durante mais de dois meses tentar atrair o voto dos cerca de sete milhões e meio de eleitores, para chegar ao poder. Todos pedem civismo.

A Frelimo escolheu a província de Sofala como o ponto de partida, uma campanha que a porta-voz do partido, Ludmila Magune, espera que seja pacífica e ordeira.

“A Comissão Política da Frelimo analisou os preparativos da campanha que se avizinha e exorta a todos os intervenientes neste exercício democrático para a promoção de uma campanha eleitoral ordeira e pacífica”, diz a porta-voz.

A cidade da Beira, também em Sofala, é o palco escolhido pelo Movimento Democrático de Moçambique, MDM para lançar a sua campanha e do seu candidato presidencial, Lutero Simango, numa corrida onde espera que o eleitorado aposte na mudança.

“No dia 9 de Outubro temos que fazer as mudanças, porque só com a mudança é que teremos um país melhor”, exorta Lutero Simango, numa mensagem aos eleitores.

Já a Renamo, segundo maior partido nacional, escolheu a cidade de Quelimane, na Zambézia, como o ponto de partida para uma caminhada que espera que, desta vez, o leve ao poder.

Quebrar o paradigma

Com novo alento, recebido através do convênio fechado nesta quarta-feira, 21, com o partido PODEMOS, Venâncio Mondlane, quarto candidato ao Palácio da Ponta Vermelha, vai lançar a sua corrida no município da Matola, província de Maputo.

Depois de vários entraves para se impor na corrida, Mondlane diz-se agora candidato do povo e é com o voto popular que espera quebrar a lógica das máquinas partidárias como condição para se chegar ao poder.

“As linhas de força daquilo que é a nossa proposta de manifesto, em muitos pontos coincidem com o PODEMOS, logo, de mãos dadas, estaremos juntos para construir este Moçambique que sonhamos", argumenta Mondlane.

A sociedade civil também quer uma campanha mais ordeira e para tal pede a eliminação de todas as causas da violência, sobretudo, ao nível dos órgãos eleitorais.

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