Equador rechaça a guerra fratrícida na Líbia apoiado pelo Ocidente
10 de setembro de 2011
O presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou a situação da Líbia como uma clara intromissão em seus assuntos internos em marco da comemoração dos ataques terroristas nas cidades estadounidenses em 2001 e do golpe militar direitista contra Salvador Allende no Chile de 1973 em seu programa de televisão Enlace Ciudadano, comparando este último evento com o conflito no país magrebe.
Esta rejeição vem acompanhado por fortes críticas à Nações Unidas e a OTAN denunciando o massacre de civis a partir desde bombardeios aéreos exercidos pela coalizão atlântica, que começaram desde os protestos de fevereiro:
“ | Rechazamos la descarada intromisión de la OTAN (en Libia), y respetamos la soberanía y autodeterminación de los pueblos y la coherencia.
Hoy bombardean miles de veces a Libia, supuestamente para que (Muammar Al) Gadafi no reprima a su pueblo, ¿pero qué hicieron con la dictadura de Augusto Pinochet en Chile, con los dictadores argentinos y centroamericanos? 17 años duró la dictadura salvaje, sanguinaria, inhumana y totalmente ilegítima de Augusto Pinochet. ¿Qué hizo la ONU?, y ¿Dónde estaba la OTAN?". ¡No los bombardearon, sino que los apoyaron descaradamente! (Rechaçamos a descarada intromissão da OTAN (na Libia) e respeitar a soberania e auto-determinação dos povos e da consistência. Hoje bombardearam milhares de vezes a Líbia, supostamente para (Muammar Al) Gadafi não reprima o seu povo, mas o que fizeram com a ditadura do Augusto Pinochet no Chile, com ditadores argentinos e centro-americanos? 17 anos durou a ditadura selvagem, sanguinária, desumana e totalmente ilegítima de Augusto Pinochet. Que diz a ONU, e onde estava a OTAN?". Não os bombardearam, mas sim que apoiaram descaradamente!) |
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Além disso, o mandatário equatoriano pediu a todos os cidadãos do país andino a estar atentos ante qualquer manipulação e desinformação proveniente de alguns meios de comunicação.
Por sua parte, o vice-chanceler Kintto Lucas, que no momento assistia a reunião do VI Conselho Político da ALBA em Caracas (Venezuela), também criticou o Conselho de Segurança das ONU por ser parte do conflito interno que vive a Líbia (opinião compartilhada pelos seus colegas), ao declarar que:
“ | Es ejemplo claro de como la ONU se ha transformado, a través del Consejo de Seguridad, en una dictadura mundial, la dictadura del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas.
… Más claro de este imperio global, corporativo, en el que se juntan países, grandes corporaciones transnacionales, grandes medios de comunicación para someter a un determinado país para después usufructuar sus recursos naturales. Lo que se ve en Libia es una forma de nuevo colonialismo desde esos países que viven en crisis y necesitan obviamente no solo de los recursos naturales, sino los recursos que estaban en los bancos y que confiscaron de Libia para salir de la crisis. (É exemplo claro de como a ONU havia se transformado, através do Conselho de Segurança, em uma ditadura mundial, a ditadura do Conselho de Segurança das Nações Unidas. ...Mais claro deste império global, corporativo, em que se juntam países, grandes corporações transnacionais, grandes meios de comunicação para referir a um determinado país para depois usufruir dos recursos naturais. O que se vê na Líbia é uma forma de novo colonialismo deste estes países que vivem em crise e necessitam obviamente, não só recursos naturais, mas os recursos que estavam em bancos e que confiscaram da Líbia para sair da crise.) |
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Fontes
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Ecuador rechaza la guerra fratricida en Libia apoyada por Occidente", proveniente de Wikinotícias em Espanhol em sua versão de 18 de setembro de 2011. |
- ((es)) Correa rechaza intervención de la OTAN y doble moral de la ONU [inativa] — TeleSUR, 10 de setembro de 2011. Página visitada em 2 de janeiro de 2012
. Arquivada em 5 de janeiro de 2012 - ((es)) Agência EFE. Ecuador tilda a la ONU de "dictadura mundial" por su "intervención" en Libia [inativa] — Vistazo, 9 de setembro de 2011. Página visitada em 2 de janeiro de 2012
. Arquivada em 10 de junho de 2013
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