EUA tem interesse em empresa que bloqueou internet na Bielorrússia
15 de setembro de 2020
As atividades da empresa norte-americana Sandvine, cujas tecnologias foram utilizadas pelas autoridades bielorrussas no mês passado para bloquear o acesso a milhares de sites, levantaram questões do Senado dos Estados Unidos.
De acordo com a Bloomberg, representantes da Sandvine se reuniram diretamente com autoridades na Bielorrússia e, em seguida, enviaram seus equipamentos por meio de outra empresa.
Por vários dias, usando a tecnologia fornecida, as autoridades bielorrussas bloquearam o acesso às redes sociais, sites de notícias e serviços de mensagens usados pelos manifestantes contra os resultados das eleições presidenciais.
O senador Dick Durbin dos EUA instou o Departamento do Tesouro a investigar possíveis violações da Sandvine as sanções impostas à Bielorrússia.
É importante notar que há mais de dez anos as empresas estadunidenses foram proibidas de fornecer financiamento, bens e serviços ao regime de Aleksandr Lukashenko.
Durante uma teleconferência, a empresa disse estava trabalhava para uma agência bielorrussa há mais de um ano. De acordo com a direção, foi fornecida à Bielorrússia tecnologia para filtrar cerca de 40% de todo o tráfego de internet, o que não seria uma violação das sanções.
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Fontes
Помогавшей блокировать интернет в Беларуси компанией заинтересовался Сенат США— SecurityLab, 15 de setembro de 2020
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