Doze anos depois de deixar o posto, Lula é reeleito para 3º mandato como presidente do Brasil

Fonte: Wikinotícias

30 de outubro de 2022

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Em disputa acirradíssima, com 50,90% dos votos válidos, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva venceu as eleições presidenciais deste ano e assumirá o cargo de chefe de estado brasileiro pela terceira vez em 2023. Não houve surpresas quanto ao resultado, já que as pesquisas indicavam, com regularidade, que ele venceria o pleito. Jair Bolsonaro ficou com 49,10% dos votos.

Lula teve mais de 60.345.000 votos, o maior número em toda história do país, e assumirá seu terceiro mandato em 1º de janeiro de 2023. Além de ser o mais votado, ele também é o único até hoje a ocupar o cargo três vezes, tendo deixado o posto em 31 de dezembro de 2010, há cerca de doze (12) anos atrás, portanto.

De forma geral, as eleições transcorreram de forma tranquila, apesar da polêmica envolvendo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), que parou veículos para, supostamente, fazer fiscalizações, que foram proibidas pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre de Moraes.

Cerca de 20% dos eleitores aptos a votar se abstiveram, segundo o TSE.

Imbróglio com a Polícia Rodoviária Federal

Ainda ontem Alexandre de Moraes havia proibido, até o término da eleições, qualquer operação da PRF relacionada ao transporte público bem como a divulgação do resultado de operações relacionadas às eleições. "O descumprimento pode acarretar responsabilização criminal do diretor-geral da PRF, por desobediência e crime eleitoral, bem como dos respectivos executores da medida", dizia a nota no portal do TSE.

No entanto, o diretor da PRF, Silvinei Vasques, resolveu descumprir a ordem e hoje pelo menos 610 ônibus fazendo o transporte de eleitores foram parados. 272 (49,5%) destas operações aconteceram no Nordeste, região onde Lula teria a maioria dos votos, e houve temor de que eleitores pudessem não chegar às seções eleitorais.

Alexandre convocou Vasques ao TSE no início da tarde e o diretor explicou que as ações estavam sendo realizadas de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito e que não haviam impedido os eleitores de chegarem aos locais de votação. "De qualquer forma, será apurado caso a caso o que ocorreu”, afirmou Alexandre.

O portal do jornal O Globo reportou que a ação havia sido planejada pelo Governo Bolsonaro.

A ação da PRF foi vista como "gravíssima" pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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