Dez países aderem às sanções emitidas pela UE contra Ortega, incluindo a Ucrânia

Fonte: Wikinotícias

23 de fevereiro de 2022

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Pelo menos 10 países aderiram esta quarta-feira às sanções impostas pela União Europeia em janeiro contra sete pessoas ligadas ao governo de Daniel Ortega e três entidades, considerando que violaram os direitos humanos e pelas eleições "fraudulentas" do passado mês de novembro.

Os países que aderiram às sanções são Ucrânia, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia, Albânia, Islândia, Noruega, Moldávia, Geórgia e Liechtenstein.

Segundo o comunicado oficial, esses países garantirão que suas políticas nacionais cumpram a mencionada decisão do Conselho, que implica o congelamento de bens dos sancionados e os proíbe de entrar no território comunitário.

As sanções de janeiro foram aplicadas aos irmãos Camila Ortega, diretora do Canal 13; e Laureano Ortega, assessor presidencial para a Promoção de Investimentos na Nicarágua.

Os magistrados eleitorais Brenda Rocha, Cairo Amador e Lumberto Campbell também são sancionados, assim como Nahima Díaz, diretora do Instituto de Correios e Telecomunicações da Nicarágua (Telcor); e Luis Angel Montenegro, chefe da Superintendência de Bancos.

E por fim, existem as entidades indicadas para repressão e espionagem de cidadãos, como a Polícia Nacional; o Conselho Supremo Eleitoral e a Telcor.

Sancionadas pela UE já ultrapassam 20

No total, a União Européia impôs restrições a pelo menos 21 pessoas acusadas de violações de direitos humanos, entre elas a vice-presidente e número dois do governo nicaraguense, Rosario Murillo.

Em entrevista anterior à VOA, o porta-voz do Serviço de Relações Exteriores do bloco, Peter Stano, disse que a União Europeia continuará denunciando as "tendências e ações autoritárias do regime de Daniel Ortega" e continuará com "o compromisso de alcançar a mudança" na Nicarágua.

“Se a situação continuar se deteriorando e não melhorar, consideraremos todas as opções que estão na mesa, e não são apenas sanções, é claro”, alertou Stano.

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