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Cresce indício de que gelo nas asas causou queda de avião em São Paulo; 62 pessoas morreram

Fonte: Wikinotícias

15 de agosto de 2024

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A aeronave envolvida no acidente, em foto de novembro de 2023

O Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), fez uma reconstitução meteorológica do trajeto do voo da Voepass que caiu em Vinhedo, São Paulo, na sexta-feira passada, matando todas as 62 pessoas a bordo. Para isto, foi feita uma combinação de imagens de satélites e radar, associadas às coordenadas geográficas da rota do voo, com o laudo revelando que por 8h42min a aeronave voou em meio a nuvens com temperaturas entre -45°C e -60°C.

Coordenador do Lapis, o meteorologista Humberto Barbosa disse à imprensa que "naquela rota, o plano de voo ia pegar uma situação crítica, não só pela área de formação de gelo severa, mas também de ventos" causados pela passagem de uma frente fria vindao do sul. "Toda a região estava um caos", enfatizou.

Desde o acidente a hipótese de que gelo acumulado nas asas tenha provocado a queda do avião é uma das mais fortes, mas o Chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Brigadeiro do Ar Marcelo Moreno, disse que não havia "um prazo definido para a conclusão da investigação, já que cada caso possui suas particularidades e pode demandar diferentes tempos de análise". Dados das caixas-pretas confirmaram que não houve comunicação de emergência por parte dos pilotos, o que sugere um problema repentino.

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