Covid-19: depois de mais de 35 dias, Brasil volta a registrar média móvel de mortes acima de 2 mil

Fonte: Wikinotícias

16 de junho de 2021

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As mortes por covid-19, que se mantinham altas, mas estáveis, com uma média diária de menos de 2 mil por dia, voltaram a preocupar. Isto porque depois de mais de 35 dias, a média móvel de óbitos, baseada nos 7 últimos dias, hoje alcançou 2.025. O país não registrava uma média móvel tão alta desde 10 de maio passado, quando esta cifra chegou a 2.086.

Também é a primeira vez em semanas que as mortes diárias chegam perto de 3 mil novamente, com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) reportando, de ontem para hoje, o falecimento de outros 2.997 brasileiros e novas 95.367 infecções por Sars-Cov-2.

No total, as mortes hoje chegam a 493.693 e as contaminações, a 17.628.588.

Segundo dados do painel do SUS Analítico, os estados que mais registraram mortes nas últimas 24 horas foram São Paulo (795), Minas Gerais (353) e Rio Grande do Sul (331).

Números em destaque

  • 08/04/2021: Brasil registra sua pior cifra de mortes diária, com 4.249 fatalidades
  • 12/04/2021: Brasil registra sua pior média móvel diária de mortes, de 3.123
  • 11/05/2021: depois de mais de 5 semanas, média móvel baixa de 2 mil pela primeira vez, chegando a 1.993

Rumo a 500 mil óbitos

Considerando a quantidade de óbitos registrados nas últimas 24 horas, o Brasil deve chegar a 500 mil mortes por covid-19 nos próximos dois dias - ou no máximo quatro, numa perspectiva mais otimista - se tornando o segundo país no mundo a chegar a este número. O primeiro foi os Estados Unidos, que tem atualmente 597.965 fatalidades pela doença em dados divulgados pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention) às 14h10, em horário local, de hoje.

Terceira onda?

Em seu Boletim do Observatório Covid-19 divulgado no dia 09 passado, a Fiocruz alertou que o cenário atual da pandemia é de alto risco no Brasil, "exigindo muita atenção e prudência".

No documento, no entanto, os analistas alertaram que "ainda é prematuro considerar (...) que estamos entrando em uma terceira onda” da pandemia de covid-19.

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Fontes