Amazônia passou a emitir mais carbono do que absorver

Fonte: Wikinotícias

20 de julho de 2021

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit
Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Floresta amazônica vista de cima.

Um estudo feito pela pesquisadora brasileira Luciana Gatti do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e que foi publicado na revista Nature no dia 14 passado, apontou que parte da Floresta Amazônica já emite mais CO2 do que absorve. Especificamente, a pesquisadora enfatizou que atualmente a floresta emite 0,29 bilhão de toneladas de carbono por ano para a atmosfera além do que consegue absorver.

O problema está mais concentrado na região Leste, enquanto a área Oeste ainda consegue fazer a absorção do carbono. "De forma mais fraca, as regiões mais a Leste passaram a emitir carbono para a atmosfera, principalmente no sudeste", escrevey a meteorologista Paola Bueno no website Meteored México.

O principal problema, conforme Gatti, são as queimadas e o desmatamento. "Se não houvesse mais queimadas e o desmatamento fosse zerado, além de reduzirmos as emissões de carbono pela floresta, a Amazônia brasileira removeria cerca de 0,2 bilhão de toneladas de carbono por ano", apontou a pesquisadora.

O artigo repercutiu na imprensa e junto à OMM da ONU, que escreveu que a parte mais atingida é justo onde acontece "um aumento mais forte na temperatura da estação seca e precipitação reduzida".

Notícia Relacionada

Fontes