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Uribe acusa Polo Democrático de relações clandestinas com as FARC

Fonte: Wikinotícias
Álvaro Uribe.

17 de novembro de 2007

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O Presidente Álvaro Uribe acusou o Polo Democrático Alternativo (PDA) de ter relações clandestinas com os narco-guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP).

A polêmica entre Uribe e o PDA teve início depois que esse partido divulgou em sua página web um vídeo que mostra Uribe fazendo campanha política com Carlos Alberto Clavijo e Rocío Arias, envolvidos com o paramilitarismo.

O vídeo[1] com data de gravação de 1 de outubro de 2001 mostra um acto público em Puerto Berria, Antioquia, ocasião em que Uribe é apresentado como "próximo presidente da Colômbia" por Arias.

Em entrevista exclusiva para a Radio Caracol, Uribe reconheceu ter recebido apoio de Carlos Clavijo e Rocío Arias, ressaltando que o apoio foi público e que ambos eram na época figuras públicas reconhecidas pela sociedade. Uribe disse: "como candidato à Presidência em 2001 , recebi o apoio público do Carlos Clavijo, candidato ao Senado. Hoje graças à Segurança Democrática, o paramilitarismo está desmantelado".

O presidente acrescentou que "suas relações com os políticos foram abertas e públicas" ao contrário das "relações clandestinas de integrantes do PDA com a guerrilha".

O PDA disse que a acusação de Uribe é uma notícia requentada e infundada. O partido acrescentou que não há provas das relações de integrantes do Polo com guerrilheiros das FARC, ao contrário das relações de Uribe com políticos que apóiam o paramilitarismo, que segundo o Polo já teriam sido comprovadas pela Justiça e Promotoria colombianas.

O Polo Democratico é participante do chamado Foro de São Paulo, organização esquerdista fundada pelo brasileiro Partido dos Trabalhadores que reúne organizações comunistas e esquerdistas do continente latino-americano, inclusive as FARC. As FARC participavam ativamente das reuniões do Foro até pouco tempo quando foram convidadas a se retirar, pelo menos publicamente, das reuniões oficiais do grupo, fase que coincidiu com a maior divulgação dos trabalhos do Foro e da vinculação dos guerrilheiros com o narcotráfico no continente.

O Polo Democratico Alternativo também enviou representantes para o III Congresso do Partido dos Trabalhadores em setembro de 2007 [2]. Na ocasião o partido brasileiro anunciou o seu projeto de governo socialista [3].

Participaram do III Congresso partidos comunistas de todo mundo. Entre os participantes estavam o Partido Comunista Cubano, Baath (outrora partido de Saddam Hussein), FMLN, FSLN e Fatah.[4].

Referências

Fontes