Será que a juventude santomense está preparada para as eleições?
11 de novembro de 2017
São Tomé e Príncipe tem uma população estimada em 200 mil habitantes e enfrenta vários desafios, que vão desde o acesso à água potável até a falta de empregos.
Ano de eleição é ano de esperança, e 2018 promete ser muito importante para os santomenses, já que as eleições autárquicas e legislativas vão ocorrer simultaneamente.
“Eu tenho certeza que os jovens querem participar. Estão atentos. Quando nós formos chamados saberemos decidir,” diz Calisto do Nascimento, presidente da Associação dos Estudantes da Língua Inglesa de São Tomé e Príncipe.
Nascimento, que tem 24 anos, estuda Direito na Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe. Após concluir os estudos, ele espera conseguir um emprego na área de advocacia, mas reconhece que não há geração de empregos no país.
“As pessoas são forçadas a trabalhar e fazerem aquilo para o que não foram formados”.
Ele enfatiza a importância de investir mais “porque as dificuldades só aumentam e há sempre uma necessidade de haver mais oportunidades para os jovens”.
Segundo Nascimento, o que falta para a juventude santomense é uma união que se traduza na prática.
“Nós precisamos ter a consciência de que todos precisam caminhar com objetivos comuns. Deveríamos nos unir para alcançar essa finalidade, que é a satisfação do bem comum”.
Ele acredita que se os jovens continuarem atentos e participativos conseguirão conquistar as suas metas.
Confira a entrevista na íntegra para saber mais sobre Calisto do Nascimento.
Fonte
- ((pt)) Danielle Stescki. Será que a juventude santomense está preparada para as eleições? — Voz da América, 11 de novembro de 2017, às 21h12min
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