Senado da Espanha pede que Governo reconheça González como presidente eleito da Venezuela
18 de setembro de 2024
O Senado da Espanha aprovou nesta quarta-feira uma moção que insta o presidente do país, Pedro Sánchez, a reconhecer o ex-candidato presidencial opositor Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela.
A moção foi aprovada com 149 votos a favor, 102 contra e 2 abstenções.
Na terça-feira, a Comissão de Política externa do Parlamento venezuelano de maioria governista apresentou um acordo para instar o presidente Nicolás Maduro a romper as relações diplomáticas e comerciais com a Espanha, depois que na semana passada o Congresso de Deputados desse país decidiu reconhecer González Urrutia como presidente.
O chanceler da Venezuela, Yvan Gil, disse nesta terça-feira que seu país "está pronto para tomar ações que resguardem sua soberania", após uma conversa telefónica com seu colega espanhol José Manuel Albares.
O ministro do Interior e Justiça Venezuelano, Diosdado Cabello, anunciou que quatro cidadãos americanos, entre eles um militar ativo, dois espanhóis e um Checo, foram detidos por supostamente estarem envolvidos em um plano para desestabilizar o governo.
De acordo com as autoridades venezuelanas, os cidadãos espanhóis fazem parte do Centro Nacional de Inteligência da Espanha, mas a Chancelaria espanhola negou e descartou que esse governo esteja relacionado a algum plano para desestabilizar Maduro.
A quase dois meses da eleição, a autoridade eleitoral que proclamou Maduro como vencedor para um terceiro mandato, em meio a denúncias de fraude da oposição, não divulgou os resultados desagregados, o que tem sido questionado por dezenas de países que não reconheceram Maduro como vencedor.
Fontes
[editar | editar código-fonte]- ((es)) Redação. Senado de España insta al Gobierno a reconocer a González como presidente electo de Venezuela — Voz de América, 18 de setembro de 2024
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