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Resultados preliminares na Moldávia colocam lado anti-UE à frente em referendo

Fonte: Wikinotícias

21 de outubro de 2024

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Os resultados preliminares na Moldávia mostram que os eleitores disseram não em um referendo sobre a consagração na constituição do país de seu caminho para a União Europeia de 27 paises.

Com quase 60 por cento das cédulas apuradas no domingo, 55 por cento dos moldavos votaram não em uma votação que determinará se o país, vizinho da Ucrânia, permanece em um caminho pró-Ocidente.

No entanto, os primeiros resultados também mostram a atual presidente pró-Ocidente Maia Sandu à frente na eleição presidencial que está acontecendo junto com o referendo da UE. Mas com apenas 35% dos votos contados, é improvável que Sandu atinja o limite de 50% necessário para uma vitória absoluta. Se Sandu, alinhada com o Ocidente e do Partido de Ação e Solidariedade (PAS), não aumentar sua parcela de votos, haverá um segundo turno em 3 de novembro.

Seu principal rival, Alexandr Stolianoglo, ex-procurador-geral apoiado pelo Partido Socialista, tradicionalmente pró-Rússia, tem 30% dos votos até agora.

As votações gémeas têm lugar num momento crítico para a Moldávia.

As pesquisas indicam que Sandu tinha uma vantagem considerável sobre seus 10 rivais na cédula.

Sandu encorajou os moldavos a votarem "sim" no referendo da UE.

"Nosso destino é decidido no domingo. O voto de todos é importante, não importa onde estejamos", escreveu ela no Facebook na sexta-feira, informou a Al Jazeera.

Pesquisas da WatchDog, um think tank com sede em Chisinau, mostraram uma clara maioria, com mais de 50% apoiando o caminho da UE. O referendo precisa de um terço de participação para ser válido.

Mas cinco candidatos presidenciais disseram a seus apoiadores para votar "não" ou boicote, dizendo que o momento do referendo é apenas para garantir a eleição de Sandu.

Sandu tem percorrido o país, dizendo que a adesão à UE ajudará a melhorar as condições em um dos países mais pobres da Europa.

Os moldavos enfrentam atualmente altos preços de energia e inflação, enquanto o salário mínimo permanece baixo, em 5.000 lei (US$ 283).