Principal suspeito de atentado na Turquia é preso

Fonte: Wikinotícias

14 de novembro de 2022

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A Turquia avançou no atentado fatal de domingo com as forças de segurança detendo uma mulher suspeita de plantar a bomba que matou seis pessoas e feriu mais de 50 outras. Ancara está acusando militantes curdos sírios apoiados pelos Estados Unidos de ordenar o ataque.

Nas primeiras horas da manhã de segunda-feira em Istambul, as forças de segurança turcas prenderam a mulher suspeita de planejar o atentado de domingo. O ministro do Interior da Turquia, Suleyman Soylu, anunciou o que as autoridades consideram um avanço.

Soylu disse: "Há pouco tempo, a pessoa que cometeu o incidente, que deixou a bomba, foi detida pela polícia de Istambul; outras 21 pessoas foram detidas."

As prisões continuam, com mais de 50 detidas até a manhã de segunda-feira.

Um vídeo de uma mulher parecendo deixar uma bolsa no local do atentado e depois fugir foi divulgado logo após o ataque.

As forças de segurança turcas a identificaram como Ahlam Albashir. Eles afirmam que ela confessou ter sido treinada pelo Partido dos Trabalhadores do Curdistão, o PKK. O PKK em um comunicado na segunda-feira negou envolvimento no atentado, dizendo que não tem como alvo civis.

Até o momento, ninguém reivindicou a autoria do ataque.

Soylu, o ministro do Interior turco, afirma que o ataque de domingo foi organizado em Kobani, uma cidade síria controlada pelo YPG, uma milícia síria curda, que Ancara diz ser afiliada ao PKK.

Soylu falando no local do atentado de Istambul diz que a Turquia precisa reconsiderar seus laços com seu aliado americano após o ataque de domingo.

Soylu disse que a Turquia rejeita as condolências da embaixada americana. A autoridade turca disse que uma aliança com um Estado que envia dinheiro para esses grupos, que visa perturbar a paz da Turquia, está - em suas palavras - em uma situação controversa.

O apoio de Washington ao YPG e seu afiliado político, o PYD, está envenenando as relações com seu aliado turco, diz o professor de relações internacionais Senem Aydin-Duzgit, da Universidade Sabanci de Istambul.

Fontes