Postura digital influencia reações nas redes sociais

Fonte: Wikinotícias

2 de junho de 2021

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Jornal da USP

O colunista Luli Radfahrer explica que mudar de postura exige muito esforço, por isso os comentários em redes como o YouTube, que são mais utilizadas em posturas relaxadas, tendem a ser negativos

Em sua coluna Datacracia, o professor Luli Radfahrer comenta a postura digital, ou seja, nossa postura quando utilizamos aparelhos eletrônicos. A postura digital tem relação com o tipo de aplicativo que está sendo usado e costuma ser dividida em dois tipos: inclinado para a frente, em estado de atenção, e inclinado para trás, em que a pessoa está relaxada. Quando o aplicativo demanda concentração, o usuário costuma ficar inclinado para a frente, o contrário ocorre quando o aplicativo não demanda tanta atenção.

“É importante entender isso porque mudar de postura é muito incômodo”, afirma Radfahrer. “Se você está completamente relaxado, e de repente tem que ficar atento, isso demanda um esforço enorme”, acrescenta. Para o professor, esse é um dos problemas dos carros autodirigíveis, nas situações em que o motorista estiver relaxado, encostado no banco, e precisar frear ou mudar de direção rapidamente.

A postura digital também tem relação com os comentários agressivos em redes sociais, como o YouTube. Radfahrer comenta que, quando assistimos a um vídeo nessa plataforma, estamos relaxados, com a postura para trás. “Se você se irritou com o vídeo a ponto de se inclinar para a frente e mudar de postura, então você tende a gastar essa frustração pelo excesso de energia no comentário”, diz. “Por isso, um comentário do YouTube tende a ser extremo”, explica.

Mais redes sociais

O escritor, ensaísta, advogado, jurista, jornalista, filósofo e teólogo ítalo-brasileiro Antonio Antolini, autor do livro “A Carta da Vitória do Espírito Santo” e da recém-lançada obra “O Evangelho nada secreto de Antonio”, estava na Itália quando os primeiros casos começaram a surgir e quase não conseguiu voltar ao Brasil.

Ele tem uma visão mais aberta sobre a pandemia e para expressar sua opinião e ouvir outras pessoas que pensam da mesma forma, criou o projeto “Combatentes do Óbvio”

“A ideia do Combatentes do Óbvio me veio à mente logo após o meu retorno ao Brasil”, relata Antonio Antolini que quase ficou preso na Itália em março desse ano quando os aeroportos foram interditados.

Antolini pretende agregar em sua plataforma “Combatentes do Óbvio” nas redes sociais, pensamentos já presentes em alguns de seus livros, além de reflexões pessoais ainda não publicadas, em forma de textos, áudios e vídeos.

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