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Piracicaba está se recuperando de microburst; fenômeno quase cai no esquecimento

Fonte: Wikinotícias

Folhas e galhos de árvores espalhados por ventania ainda são encontrados em algumas ruas e outros locais abertos, mesmo cinco dias após a microexplosão que provocou estragos na cidade de Piracicaba no último sábado (12). Por outro lado, apesar da intensidade do fenômeno, o temporal parece não ter recebido tanta atenção pelos moradores.

Entulhos próximos a um posto de gasolina na manhã da última segunda-feira (14). Nota-se o acúmulo de folhas na avenida.

Piracicaba, SP • 17 de agosto de 2023

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No último sábado (12), uma microexplosão acompanhada de rajadas de vento de até 87 km/h, segundo a Defesa Civil, precipitação de 14,3 milímetros e pedras de granizo que chegaram a medir 3 cm de diâmetro provocou estragos em Piracicaba.

O anemômetro da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq) registrou ventos de até 87,1 km/h, como mencionado em várias fontes. Entretanto, a Defesa Civil informou na última segunda-feira (14) que os ventos podem ter alcançado os 93 km/h.[1]

O microburst durou cerca de cinco minutos e trouxe consigo chuva forte e granizo. Várias árvores foram derrubadas ou danificadas, assim como postes, paredes e vidraças. A rede elétrica foi interrompida em diversos pontos da cidade. Não houve registro de feridos ou desabrigados.

Mesmo cinco dias após, ainda é possível observar entulhos que foram espalhados pela ventania em algumas ruas e outros locais abertos, mesmo em menor quantidade comparado aos dias anteriores. Um exemplo são as quadras esportivas, principalmente aquelas cercadas por arborização, que estão com dezenas e até centenas de folhas e galhos de árvores espalhados pelo interior da sua estrutura.

Várias construções perderam até milhares de pedaços de rebocos devido aos ventos fortes e ao granizo.

Além disso, muitas construções perderam dezenas, centenas e até milhares de pedaços de rebocos em decorrência dos ventos fortes e do granizo.

Por outro lado, apesar da intensidade do fenômeno, o temporal parece não ter recebido tanta atenção pelos moradores, como se fosse um dia normal para eles, mesmo com a cidade de Piracicaba não tendo registrado a mesma frequência de chuvas de granizo desde 2014. Alguns minimizam os danos e consideram que foi apenas um susto passageiro. Outros atribuem o evento às mudanças climáticas e à falta de planejamento urbano.

Uma possível explicação para o fato do temporal não ter sido tão comentado após cinco dias é que o evento não causou vítimas fatais ou grandes prejuízos materiais, o que pode ter diminuído o impacto emocional e social do fenômeno. Outro fator que pode ter contribuído para o esquecimento da microexplosão é a falta de divulgação e repercussão.

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Fontes

Reportagem original
Reportagem original
Esta notícia contém reportagem original de um Wikicolaborador.
  1. Chuva do fim de semana derrubou 67 árvores em Piracicaba; ventos atingiram 93 km/h [inativa] — Sampi, 14 de agosto de 2023. Página visitada em 18 de setembro de 2023. Arquivada em 15 de outubro de 2023