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Pacheco destaca importância do comitê de enfrentamento da crise da covid-19

Fonte: Wikinotícias

25 de março de 2021

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o comitê nacional criado para enfrentar a crise da covid-19 é uma iniciativa que vem para somar, em um esforço conjunto entre várias lideranças políticas na busca de uma resposta para a população. A afirmação foi feita durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira (25), pouco antes da sessão do Congresso Nacional.

Na visão de Pacheco, o comitê surge em um momento crítico, depois de um ano de pandemia. Ele disse que a falta de insumos, de vacinas e de leitos evidencia a crise aguda que o país está atravessando e manifestou solidariedade às famílias de quem morreu em decorrência da covid-19. Pacheco também destacou a importância do presidente Jair Bolsonaro na liderança do comitê.  

— Este momento recomenda uma ação. E essa ação envolve diretamente o presidente da República. A forma que encontramos foi a criação do comitê — afirmou o presidente do Senado.

Política externa

Pacheco voltou a cobrar mudanças na política externa do país, como forma de facilitar a aquisição de vacinas contra a covid-19. Ele lembrou que a sessão especial realizada nesta quarta-feira (24) com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já serviu como um alerta para o governo federal. Segundo Pacheco, um dos erros do governo durante a pandemia foi a falta de negociação no ambiente externo. Ele afirmou, porém, que ainda há tempo de mudar a política externa “para salvar vidas”.

Sobre uma possível saída do ministro Ernesto Araújo, o presidente do Senado não quis opinar. Ele afirmou que a saída e a entrada de ministros competem exclusivamente ao presidente da República. Para Pacheco, o que é necessário agora é a mudança dos rumo da política externa, para que o Brasil consiga parcerias que facilitem a aquisição de vacinas. Ele disse que o trabalho do Ministério das Relações Exteriores está “muito aquém do que o Brasil precisa”.

— O que tem que mudar é a política externa do Brasil. Todos enxergam a necessidade um ambiente de maior diplomacia — declarou.

Gesto obsceno

Rodrigo Pacheco confirmou que a Secretaria-Geral da Mesa do Senado vai investigar um suposto gesto racista de Filipe Martins, assessor Internacional do presidente da República, que teria sido feito durante a sessão especial de quarta-feira. Pacheco reafirmou que não quer fazer prejulgamentos, mas disse que, ao ver as imagens, é possível perceber Filipe Martins fazendo um gesto inapropriado para o ambiente do Senado.

— Queremos, mais uma vez, repudiar qualquer ato que envolva racismo ou discriminação de qualquer natureza e também repudiar qualquer gesto obsceno. Senado não é lugar de brincadeira — ressaltou.

Fontes