Museu da Língua Portuguesa sofre incêndio; Brigadista morre no local

Fonte: Wikinotícias
Bombeiros combatem o incêndio.

São Paulo • 21 de dezembro de 2015

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O Museu da Língua Portuguesa, situado no prédio da Estação da Luz, no bairro homônimo de São Paulo, foi atingido por um incêndio na tarde dessa segunda-feira. O Corpo de Bombeiros enviou 17 viaturas e 97 homens para o local e as chamas atingiram os três andares do prédio, incluindo a cobertura.

A Estação da Luz da CPTM foi fechada por causa do incêndio, fazendo com que a empresa estatal recomendasse o uso da estação de Metrô, localizada no mesmo lugar. Os trens da companhia não circulam entre nas linhas 7-Rubi e 11-Coral entre as estações Luz e Palmeiras-Barra Funda e entre Luz e Brás. A empresa disponibilizou ônibus para os passageiros que usariam os trens da companhia.

O museu estava fechado quando o incêndio começou e ninguém ficou ferido, segundo o diretor do museu, Antonio Carlos Sartini. Porém, como informou a rádio BandNews FM durante o seu noticiário e por meio de sua conta na rede social Twitter, um brigadista acabou falecendo durante o combate ao incêndio. De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros, Marcos Palumbo, a vítima acabou falecendo por causa de uma parada cardiorrespiratória, por causa da inalação da fumaça tóxica do incêndio. Ronaldo Pereira da Cruz trabalhava para o museu e tentava controlar o fogo logo no seu início, mas acabou sendo e ferido, foi atendido, mas acabou não resistindo.

Ainda segundo os bombeiros, o museu não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, alvará emitido pela entidade, porém todos os equipamentos de segurança necessários estavam disponíveis no local. O incêndio foi extinto por volta das 20h, depois de três horas de trabalho dos bombeiros.

O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi até o local e lamentou a morte do brigadista. Ele também afirmou aos jornalistas presentes no local que iria reconstruir o museu. O museu foi inaugurado em 2006, em uma parceria entre o governo estadual, a Fundação Roberto Marinho, ligada ao conglomerado de mídia Grupo Globo, e a iniciativa privada. Já o prédio, bem mais antigo que o museu, foi inaugurado em 1867 e é considerado um dos cartões postais da cidade de São Paulo. A construção foi inspirada na torre do Big Ben, que fica em Londres, Inglaterra.

Fontes