Manifestantes protestam contra a prisão das autoridades catalãs por espanhóis, exigindo a independência de Catalunha e a soltura dos detidos

Fonte: Wikinotícias
Manifestação pró-independência em 20 de Setembro.

23 de setembro de 2017

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Manifestação pró-independência em frente ao Ministério da Economia catalão em 20 de Setembro.

Após a notícia de que 14 autoridades calalãs que organizariam o referendo da autodeterminação da Catalunha serem presos, dezenas de milhares de manifestantes reuniram-se ante o Tribunal na última quinta-feira (21), onde seis políticos locais ainda estavam sob custódia policial em Barcelona, capital da Região Autônoma de Catalunha (nordeste da Espanha).

Ao meio dia, eles se reuniram frente ao Tribunal Superior de Justiça de Catalunha, o Tribunal da Catalunha. Além de exigir a independência catalã há muito tempo, querem o seu direito à voto no dia 1 de Outubro, como está previsto o referendo, demonstraram seu apoio às autoridades do governo catalão presos pela polícia espanhola no dia anterior (a maioria ainda está presa) e exigem sua liberação.

Histórico

A Corte espanhola já declarou que o referendo sobre a independência de Catalunha é inconstitucional, o que não impediu o Parlamento da Catalunha se pronunciar a favor de sua organização em 6 de setembro. Os apoiantes da independência catalã se mobilizaram alguns dias antes do referendo da autodeterminação que as autoridades locais pretendiam realizar em Outubro.

Já o Governo de Madri, sob respaldo da Corte espanhola, recorreu à repressão aos separatistas como forma de impedir a realização do referendo, ao realizar o confisco do material eleitoral e grande mobilização policial para tentar barrar sua organização, três balsas foram requisitadas para abrigar o reforço de 6.500 policiais.

Enquanto as últimas pesquisas sugeriam uma vitória do "sim", o equilíbrio de poder entre a independência catalã e o central se endureceu à medida que se aproximava o fatídico prazo. Enquanto o diálogo parece estar quebrado, muitos temem a "não há possibilidade de voltar atrás".

Fontes