Imposto aos mais ricos na Argentina pode arrecadar o equivalente a R$ 18,7 bilhões
21 de dezembro de 2020
A primeira lei aprovada na América Latina com o objetivo de redistribuir a riqueza foi aprovada no Senado argentino em 5 de dezembro e finalmente ganhou o título de "unidade e contribuição extraordinária para aliviar o impacto da epidemia". Prevê-se que seja fixado como medida permanente no futuro, que inclui o pagamento único das 10.000 pessoas mais ricas do país e pretende arrecadar 300 bilhões de pesos argentinos, o que equivale a cerca de 3 bilhões de dólares ou 18,7 bilhões de reais.
Para ativos declarados acima de 200.000 pesos argentinos (2.400 dólares americanos), a alíquota do imposto é de 2%; para ativos entre 2,25% e 800.000 pesos (9.600 dólares americanos) e 1,5 milhões de pesos (18 mil de dólares americanos); para ativos não superiores a 3 milhões pesos (3,62 dez mil dólares), a alíquota do imposto é de 3,25%, de acordo com essa cifra a alíquota do imposto é de 3,5%.
A lei alocará 15% da arrecadação para residentes de comunidades de baixa renda; 20% será usado para equipamentos médicos contra Covid-19; 20% será usado para o projeto Progressar, sendo um projeto econômico incentivo para estudantes; os subsídios corporativos são de 20%; 25%, a maior parcela, é usado para produzir gás natural.
O projeto foi promovido pelo peronismo de centro-esquerda e não foi criticado pela esquerda.
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Fonte
- Imposto aos mais ricos na Argentina pode arrecadar o equivalente a R$ 18,7 bilhões, Brasil de Fato, 20 de dezembro de 2020.
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