Saltar para o conteúdo

Guiné-Bissau: “Observatório de Paz” vai estudar a radicalização violenta

Fonte: Wikinotícias

20 de julho de 2022

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Agência VOA

Na Guiné-Bissau, foi lançado, hoje (20) o “Observatório da Paz”, uma iniciativa criada no âmbito do estudo do fenómeno da radicalização violenta promovida por investigadores locais.

O “Observatório da Paz” visa contribuir para a consolidação da paz e coesão nacional na Guiné-Bissau, através do reforço da participação cívica, trabalho em rede e estabelecimento de parcerias estratégicas entre as organizações da sociedade civil e as instituições do Estado.

Financiado pela União Europeia, o “Observatório da Paz” vai contar com envolvimento de vários actores estatais e não estatais, entre os quais, forças da defesa e segurança, juízes, magistrados e líderes da sociedade civil, incluindo religiosos e chefes tradicionais.

A cerimónia do lançamento contou com a presença de representantes das diferentes instituições públicas da Guiné-Bissau, do corpo diplomático, das forças de defesa e segurança, assim como líderes religiosos, representantes das organizações da sociedade civil, incluindo jovens e mulheres.

Para o Governo guineense, o “Observatório da Paz”, cujo lançamento teve lugar hoje, tornará ainda mais robustos os esforços nacionais para a consolidação da paz.

Na ocasião, Florentino Dias, Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, disse que “os desafios tornam-se maiores, mas não impossíveis de transpor, se olharmos para os cenários mundial e sub-regional prevalecente, onde conflitos entre nações e ideologias políticas e religiosas se tornam cada vez mais violentos”.

Para Sónia Neto, Embaixadora da União Europeia, a sua organização “reconhece a necessidade de enfrentar a ameaça do terrorismo e de continuar a desenvolver a cooperação na sua vizinhança, como nas regiões externas, para prevenir ou combater o extremismo violento, através de quatro pilares: prevenir, proteger, perseguir e responder”.

A recém-criada iniciativa vai ser executada durante mais de três anos, numa parceria entre o Instituto Marquês de Valle Flôr e a Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Trata-se de um projecto com três dimensões. Uma delas, disse Bubacar Turé, vice-presidente da Liga e Coordenador do projecto, é apoiar as autoridades guineenses na elaboração de uma estratégia nacional de prevenção do radicalismo e extremismo violento na Guiné-Bissau.

Fonte