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Guineenses contra adiamento das eleições legislativas de novembro

Fonte: Wikinotícias

31 de outubro de 2024

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As autoridades guineenses marcaram as eleições legislativas antecipadas para o dia 24 de novembro, mas, nos círculos político-partidários, fala-se muito da possibilidade de adiamento, o que é reprovado por eleitores, atores políticos e analistas ouvidos pela VOA.

Nos últimos dias, o Movimento Nacional da Sociedade Civil procura convencer os partidos políticos sobre o adiamento das eleições e, no seu lugar, avançar uma agenda que promova um “largo consenso” nacional.

A proposta não tem a anuência da maioria dos atores políticos, dando azo às especulações sobre a intenção do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, em adiar o escrutínio.

Para Fidélis Forbes, um dos altos dirigentes da Aliança Patriótica Inclusiva, as eleições devem acontecer no dia 24 de novembro.

“O país precisa sair desta crise rapidamente. Se não formos às eleições, a crise [política] vai agravar-se. Isso significa que não há nenhuma outra solução política que não seja a realização de eleições”, diz Forbes.

Alguns cidadãos guineenses alinham nisso.

“Neste momento é imperativo dar voz ao povo, porque o povo precisa falar e o momento pede que o povo fale”, diz Mamafi Djassi, no centro de Bissau.

“O adiamento das eleições seria grave para o país”, disse, por sua vez, Mamadi Djassi, um jovem estudante com quem cruzamos num dos centros de formação em Bissau.

As eleições legislativas, decorrentes da dissolução precipitada do parlamento em dezembro de 2023, estão marcadas para o dia 24 de novembro de 2024, e concorrem quatro partidos e três coligações.