Garoto atacado pelo padrasto morre depois de dois dias em coma
RIO • 10 de fevereiro de 2008
Natan Alves, de três anos, foi espancado pelo padrasto, ficou em coma com traumatismo craniano, desde quinta-feira, tendo morrido sábado pela manhã.
Natan chegou ao hospital sendo trazido pela mãe, que disse que ele tinha caído dos seus braços. Sendo a terceira internação com machucados, os médicos desconfiaram e pressionaram a mãe, que acabou adimitindo a culpa do marido.
Estadia no Hospital
Natan foi internado no Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele chegou em coma com um grande edema no cérebro. Seu estado de saúde piorou, tendo uma hemorragia no cérebro. O garoto não resistiu e morreu sábado de manhã.
Histórico
No ano passado, Natan já havia sido internado por causa de uma fratura de fêmur, provocada por espancamento. Além destas duas vezes o garoto foi internado uma terceira vez.
Prisão do Padrasto
Elias Barbosa da Silva, padrasto e agressor de Natan, foi preso em casa, em Duque de Caxias, quando fazia as malas para fugir. No depoimento ele negou a agressão, mas os vizinhos confirmaram que ele costumava bater na criança.
Silva irá responder por tentativa de homicídio.
Estatísticas
- A cada hora, você tem na emergência a entrada de um caso de uma criança com maus tratos. No ano de 2007, tivemos no Adão Pereira Nunes, uma média de 45 a 50 casos por mês de maus tratos, lamentou a a chefe do CTI pediátrico, Claudia Falconieri.
Segundo o Instituto de Segurança Pública do Governo do Estado em um ano 218 crianças e adolescentes foram assassinados só no estado do Rio.
Estatísticas informam que 12% das agrassões a crianças ocorrem dentro de casa.
Fontes
- Duas crianças morrem vítimas de violência doméstica na Baixada [inativa] — O Globo Online, 9 de fevereiro de 2008. Página visitada em 10 de fevereiro de 2008
. Arquivada em 12 de fevereiro de 2008 - Garoto agredido por padrasto morre em Duque de Caxias — A Tarde Online, 9 de fevereiro de 2008
- Morre menino internado com suspeita de agressão — G1, 9 de fevereiro de 2008