Frente Polisário quer que Portugal reconheça causa saraui
6 de junho de 2009
Seguindo o exemplo do Guiné-Bissau, que em 28 de maio, reconheceu o governo da República Árabe Democrática Saraui (RADS), tornando-se 80º país reconhcecer o governo de RADS, que luta desde 1973, a independência do Saara Ocidental, a RADS quer que Portugal reconheça a causa saraui, já que países lusófonos, como Angola e Moçambique, são tradicionais aliados dos saraui.
A RADS quer seguir o "exemplo luso" no caso do Timor-Leste, quando em 1975, após a nação ter conseguido a independência de Portugal, foi invadido pelas tropas da Indonésia, quer permaneceram até 1999, depois de longa luta da Fretilin e várias nações que pessionaram o Governo Indonésio sair da antiga colónia portuguesa.
Em 1973, a Frente Polisário iniciou guerrilha contra o domínio espanhol no então Saara Espanhol, mas em 1975, a Espanha entrega a maior parte do território ao Marrocos e o restante para Mauritânia, que deixou em 1979, por altos custos na ocupação e ter assinado cessar-fogo com a Frente Polisário. O Marrocos aproveitou e ocupou o restante do território.
Autoproclamada a 27 de fevereiro de 1976 em Bir Lahlo, os territórios libertados pela Frente Polisário, a República Árabe Saraui Democrática (RASD) conta com 33 anos de independência virtual que acompanha o desterro de cerca de 165 mil refugiados em Tinduf, sudoeste argelino.
Atualmente a frente ocupa o leste do Saara Ocidental, sendo protegido por um muro contruído pelo governo marroquino que tem mais de 1600 quilômetros.
Fontes
- Sumba Nansil. Guiné Bissau reconhece a República Árabe Saraui Democrática como Estado [inativa] — Jornal Digital, 28 de maio de 2009, 15:57:56. Página visitada em 6 de junho de 2009
. Arquivada em 2 de junho de 2009 - Rui Neumann. O sucesso da ofensiva diplomática da Frente Polisário em Portugal [inativa] — Jornal Digital, 4 de junho de 2009, 12:49:34. Página visitada em 6 de junho de 2009
. Arquivada em 22 de agosto de 2009