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FBI alerta para ataques contra militares americanos nos EUA

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

Estados Unidos • 2 de dezembro de 2014

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A polícia de investigação dos Estados Unidos, o FBI, emitiu no domingo (30 de novembro) um alerta sobre possíveis ataques do grupo radical Estado Islâmico contra os militares americanos aqui no país. Na nota, citada pela cadeia televisiva ABC, o FBI pediu aos militares para evitarem publicar mensagens sobre as suas movimentações nas redes sociais que podem ser usadas pelos militantes do Estados Islâmico para ataques.

As autoridades americanas estão profundamente preocupadas devido a informações de inteligência que apontam para a presença de radicais do grupo Estado Islâmico no país. Elas temem ataques como aquele que aconteceu no mês passado no Canadá, quando dois soldados uniformizados foram mortos em dois incidentes separados por jovens que alegaram ser seguidores do Estado Islâmico.

Alguns militares e agentes da inteligência revelaram ter anulado as suas contas nas redes sociais a pedido dos seus superiores hierárquicos para evitar que possam ser localizados pelos radicais islâmicos. O pedido foi feito logo após os Estados Unidos terem começado a bombardear pontos estratégicos daquele grupo islâmico no Iraque.

Fontes de inteligência afirmam ter obtido informação de que recentemente o Estado Islâmico fez um apelo para recrutar ou inspirar simpatizantes nos Estados Unidos.

As fontes revelam mesmo um relatório do FBI no qual radicais islâmicos são estimulados a atacar militares americanos no seu próprio território.

O secretário de imprensa do Pentágono, o contra-almirante John Kirby, disse no entanto que o exército não está a dizer aos militares para não usarem as redes sociais, mas apenas para terem cuidado com o que dizem e que informação publicam.

"Nós sabemos que o Estados Islâmico está a monitorar as redes sociais", disse Kirby. "Eu acho que há um entendimento geral de que elas são um ambiente propício para recolher informações e não queremos que eles possam tirar qualquer proveito de eventuais erros, concluiu o secretário de imprensa do Ministério da Defesa.

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