Ercole Incalza permanece na prisão depois da demissão do ministro Maurizio Lupi na Itália

Fonte: Wikinotícias

26 de março de 2015

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O juiz de investigações preliminares[1] negou prisão domiciliar ao ex-chefe de estrutura técnica do Ministério da Infra-Estrutura e Transporte,[2] Ercole Incalza, devido à causa da descoberta de dois envelopes contendo 2110 Euros em dinheiro, além de uma acta manuscrita que conta 53 mil euros em subornos recebidos.

Finalizou-se a longa carreira estado que tem acompanhado Incalza ao interno do ministério durante os últimos sete governos, de Berlusconi[3] ao Renzi,[4] passando por Prodi,[5] Monti[6] e Letta.[7] Uma carreira iniciado há 30 anos e interrompido apenas temporariamente quando o ex-ministro Antonio Di Pietro removeu dele por causa de seu envolvimento no Tangentopoli.[8] Nos anos seguintes, voltou para o ministério como um consultor externo.

Na segunda-feira, o ministro Maurizio Lupi havia feito demissão própria seguido às pressões políticas que se seguiram diante investigações judiciais que envolvem o ministério liderado por ele, por causa de subornos pagos por empresários para corromper funcionários do Estado encarregado das grandes obras, como MOSE, Expo e TAV.

Um volume de negócios ilegais, através do aumento de 40% dos custos de aquisição, por 25 milhões de euros, havia drenado dos cofres públicos mais de 7 milhões de euros, quase o dobro da quantidade necessária a abolição da IMU [9] na primeira casa e igual a 3/4 da IMU em todas as outras casas.

Quando, em julho 2014 Michele Dell'Orco e Alessandro Di Battista (M5S) tinham pedido para a remoção de Incalza, Ministro Lupi havia defendido dele dizendo que, em inquéritos anteriores «sempre foi absolvido». Até hoje.

Referências

  1. Em italiano: giudice per le indagini preliminari.
  2. Em italiano: Ministero delle Infrastrutture e dei Trasporti.
  3. Governo Berlusconi (Em italiano: Berlusconi).
  4. Governo Renzi (Em italiano: Renzi).
  5. Governo Prodi (Em italiano: Prodi).
  6. Governo Monti (Em italiano: Monti).
  7. Governo Letta (Em italiano: Letta).
  8. Tangentopoli foi outro nome para Operação Mãos Limpas (Em italiano: Mani Pulite).
  9. Imposto Municipal Própria na Itália (Em italiano: Imposta municipale propria).

Fontes