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Equipe olímpica brasileira em Paris conta com participação de egressos da USP

Fonte: Wikinotícias
Jogos Olímpicos de Verão de 2024

26 de julho de 2024

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São três atletas e 19 membros de comissões técnicas esportivas ou de equipes de organização do evento que estudam ou são formados na USP; o Brasil estará nos jogos com 277 esportistas olímpicos e 251 paralímpicos.

Uma Paris de símbolos

Os Jogos de 2024 carregam alguns símbolos. As edições dos eventos desse ano são marcadas pelo debate sobre a importância do aspecto cultural, saúde mental, sustentabilidade e equidade de gênero. A Comissão Organizadora propôs a Olimpíada Cultural até o final de setembro, em que inúmeros projetos artísticos serão espalhados pelo país para ampliar a conexão entre a cultura e o esporte, como afirmam os idealizadores.

Quanto à sustentabilidade, têm sido tomadas medidas para fazer desses jogos os mais sustentáveis de todos os tempos, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, com o apoio do WWF França, do Yunus Centre e da Unicef França. Ainda, há o objetivo de realizar as primeiras Paralimpíadas totalmente alinhadas com o Acordo do Clima de Paris. Para isso, tem se adotado medidas na Vila Olímpica e incentivado o uso de bicicletas durante os jogos pelos voluntários e organizadores.

No caso das Paralimpíadas, há ainda a meta de aumentar a visibilidade e quantidade de espectadores. As competições dos Jogos Paralímpicos serão transmitidas em mais de 100 países ao redor do globo.

Paris 2024 também será a primeira edição dos Jogos Olímpicos da história a alcançar a paridade numérica de gênero, com mesmo número de atletas femininos e masculinos, e, além disso, voluntários também terão uma composição igualitária. “Essa equidade numérica é uma demanda represada das edições anteriores, que não foi alcançada antes por impedimento e agora se concretiza como resultado da luta de gerações de mulheres atletas”, destaca a professora da USP.

Porém, apesar da paridade de gênero entre as atletas olímpicas, essa igualdade ainda não foi alcançada entre os técnicos e entre os atletas paralímpicos.

Já a saúde mental é uma pauta que vem desde Tóquio ganhando destaque, quando figuras importantes do esporte mundial, como Simone Biles, decidiu não competir nos jogos para cuidar do seu bem-estar físico e psicológico. “As Olimpíadas são mais do que uma competição, são uma celebração e têm uma visibilidade muito maior que outros campeonatos”, disse Katia Rubio.

“Aquilo que nós fazemos na psicologia do esporte no Brasil é focado nesse processo de humanização do atleta, que envolve obviamente saúde mental”, complementa a professora. Ela destaca ainda que, para além da boa performance, o esporte tem um significado muito mais amplo na vida daqueles que participam dos jogos. “Entendemos que no processo de humanização, o esporte entra como uma das experiências de vida dessa pessoa.”

Panorama dos jogos

Para além de um evento esportivo, as Olimpíadas e as Paralimpíadas são um encontro internacional para celebrar e colocar em evidência a cultura e a história dos mais diferentes países do mundo. A edição de 2024 desses eventos começa hoje: as Olimpíadas acontecerão no período de 26 de julho a 11 de agosto, enquanto as Paralimpíadas serão realizadas entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro de 2024.