EUA acrescentam 1,8 milhão de empregos na contratação desacelerou

Washington • 8 de agosto de 2020

 

Agência VOA

Os Estados Unidos adicionaram 1,8 milhão de empregos em julho, menos do que os ganhos em maio e junho, e o último sinal de que a contratação diminuiu durante um surto de coronavírus ressurgente no país.

O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira que, embora a taxa de desemprego tenha caído de 11,1% para 10,2% em julho, ela ainda é mais alta do que em seu pico durante a Grande Recessão de 2008-2009.

O relatório de sexta-feira reflete a aparente relutância ou incapacidade dos empregadores em contratar trabalhadores, uma vez que uma segunda onda de infecções por coronavírus nos EUA aumentou em junho e mais que dobrou em meados de julho, forçando-os a fechar seus negócios novamente.

Mesmo após os ganhos de empregos nos últimos três meses, o Departamento do Trabalho disse que a economia dos EUA recuperou apenas cerca de 42% dos 22 milhões de empregos que foram perdidos na recessão provocada pela crise do coronavírus.

Os ganhos de empregos em julho foram bem menores do que os 4,8 milhões adicionados em junho e os 2,7 milhões em maio, desacelerando a recuperação econômica.

A recessão, também alimentada por cortes nos gastos do consumidor e investimento corporativo, fez com que a economia dos EUA se contraísse a uma taxa anual de quase 33% no segundo trimestre, a queda trimestral mais acentuada já registrada.

Embora muitos economistas prevejam que a economia dos EUA mostrará um crescimento sólido no terceiro trimestre, eles não esperam que ela se expanda o suficiente para compensar sua forte contração no segundo trimestre.

Fonte

• ((en)) VOA News. US Adds 1.8 Million Jobs in Sign Hiring Has Slowed — Voz da América, 7 de agosto de 2020