EUA: fortunas de bilionários cresceram 45% durante a pandemia

Elon Musk

24 de março de 2021

 

Bilionários da América como Elon Musk, Jeff Bezos e Mark Zuckerberg viram suas fortunas crescerem quase 45% durante a pandemia COVID-19, afirma um relatório conjunto divulgado terça-feira.

O relatório do Institute for Policy Studies (IPS) e da campanha Americans for Tax Fairness (ATF) investigou o nível de riqueza dos maiores bilionários durante o ano de 18 de março de 2020 a 18 de março de 2021.

O estudo acompanhou a evolução das fortunas dos 657 americanos com um patrimônio líquido de mais de US $ 1 bilhão durante esse período, com base em números publicados regularmente pela revista Forbes.

Desse modo, constatou que 43 deles se juntaram às fileiras dos que acumulam mais de 1 bilhão de dólares em ativos ou caixa.

O aumento percentual na fortuna de 45% dessas pessoas equivale a 1,3 trilhão de dólares. Alguns deles até aumentaram seus ativos em 60%, diz o relatório.

Musk, o fundador da Tesla; Bezos, o CEO da Amazon, e Zuckerberg, o criador do Facebook, ocupam os três primeiros lugares da lista, que inclui Daniel Gilbert, do Quicken Loans; Larry Page do Google e Warren Buffet e Bill Gates.

Após um ano de pandemia, as duas entidades compararam os enormes ganhos dos mais ricos com milhões de pessoas que perderam seus empregos.

A campanha AFT, cuja campanha reúne mais de 420 entidades estaduais e locais que promovem uma reforma tributária mais equilibrada nos Estados Unidos, observou que “a pandemia criou um aumento incrível na riqueza de bilionários enquanto dezenas de milhões de americanos ficaram mais para trás ”.

Chuck Collins, diretor do programa de desigualdade da IPS, disse que "os aproveitadores da pandemia estão obtendo lucros extraordinários durante uma época de sofrimento generalizado para a maioria das pessoas".

A taxa de desemprego nos Estados Unidos era de pouco mais de 6% em fevereiro e cerca de 10 milhões de pessoas ainda estão sem trabalho.

Fontes

• ((es)) EE.UU.: Fortunas de multimillonarios crecieron 45% durante la pandemia — Voz da América, 24 de março de 2021