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Detenções de seguidores de Kalupeteka continuam no Huambo

Fonte: Wikinotícias
Angola.

Agência VOA

Denúncia foi feita pelo advogado e activista Ângelo Kapuacha.

29 de julho de 2015

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O coordenador da organização não governamental Fordu, Ângelo Kapuacha denuncia mais detenções e perseguição aos fiéis do líder da seita A Luz do Mundo, José Julino Kalupeteka no Huambo.

As detenções continuam e antes de ontem foram soltos 54 deste processo menos o líder, Kalupeteka, que continua preso, paradoxalmente foram detidas esta semana 11 pessoas da mesma igreja na Caala, 14 no Longondjo, e oito pessoas na comuna do Alto Hama.

denunciou o coordenador da organização não governamental Fordu e advogado, Ângelo Kapuacha.

De acordo com o jurista e activista cívico, o assunto virou negócio.

Estão a exigir aos detidos o pagamento de uma caução de 18 a 40 mil cuanzas para serem postos em liberdade, mas sem uma acusação formal, e pelas condições em que se encontram estas pessoas, fugindo desde Abril, elas não têm qualquer poupança, são chantageadas de pagamento de caução para justificarem a sua permanência nas cadeias.

continuou Ângelo Kapuacha.

Para o jurista e activista social não existe qualquer fundamento jurídico para estas detenções. Kapuacha acredita que a prisão de Julino Kalupeteka e seguidores é mais de carácter político.

Se a prisão de Kalupeteka fosse do interesse da justiça já não estaria preso porque juridicamente Kalupeteka não cometeu crime nenhum, não é autor moral porque não existem provas bastantes de que tenha sido ele dado ordens para matar os nove policias, assim como ainda é nebulosa a informação de que tenham sido mesmo eles a assassinarem estes policias.

questionou o advogado Kapuacha.

Kapuacha lembra que o líder da seita A Luz do Mundo foi detido depois de uma ordem do Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos.

Estas perseguições e mortes, umas públicas e outras escondidas, decorrem da execução desta ordem, significa que a ordem do PR está em curso em execução.

concluiu Kapuacha.

O Procurador Geral da Republica garantiu que 60 detidos do processo Kalupeteka já foram postos em liberdade.

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