Cruz Vermelha Internacional deixa a Guiné-Bissau após 23 anos
19 de novembro de 2021
A Cruz Vermelha Internacional (CVI) deixará a Guiné-Bissau 23 anos depois da sua instalação em Bissau por considerar que o país não está em guerra nem enfrenta violência.
A organização, no entanto, continuará a olhar e, eventualmente, atender o país a partir do escritório no Senegal.
A chefe da delegação da CVI em Bissau revelou a notícia em conferência de imprensa nesta sexta-feira, 19, em Bissau e justificou a decisão com o facto de o país "não estar em guerra ou com violência".
“Foi um acto normal que não foi tomado de forma ligeira", acrescentou Valentina Bernasconi, enfatizando que a CVI não apoia programas de desenvolvimento, mas sim em casos humanitários em países em guerra ou com conflitos violentos.
Entretanto, o Centro de Reabilitação Motora de Quelelé, criado e financiado pela CVI passará a ser gerido pelo Ministério da Saúde.
Refira-se que a Cruz Vermelha da Guiné-Bissau continuará a funcionar normalmente.
Fonte
- ((pt)) VOA Português. Cruz Vermelha Internacional deixa a Guiné-Bissau após 23 anos — Voz da América, 19 de novembro de 2021
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