Conselho da ONU pode votar quarta-feira propostas pela paz no Oriente Médio
15 de dezembro de 2014
Brasil —
Líderes da Autoridade Palestina trabalham para garantir que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vote quarta-feira (17) uma proposta de resolução definindo a data final para a desocupação da Cisjordânia por Israel. Outra proposta, articulada pela França com o apoio do Reino Unido e da Alemanha, define o limite de dois anos para que as negociações de paz entre Israel e a Palestina sejam concluídas.
Israel é contra as duas resoluções. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, reúne-se hoje (15), em Roma, na Itália, com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para discutir as propostas. Ao deixar Israel esta manhã para o encontro, Netanyahu disse que “vai repelir qualquer tentativa de acordo unilateral que traga terror ao Estado de Israel”.
Amanhã, Kerry se encontrará com o líder palestino, Saeb Erekat, e com uma delegação de ministros das Relações Exteriores árabes. Eles pedirão aos Estados Unidos que não usem o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para bloquear as propostas. Além dos Estados Unidos, a China, Rússia, França e o Reino Unido têm poder de veto no conselho.
As negociações de paz entre Israel e a Palestina, mediadas pelos Estados Unidos, fracassaram em abril. Desde então, palestinos têm feito esforços unilaterais nas Nações Unidas para garantir a formação de seu próprio Estado na área ocupada da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, tendo Jerusalém Oriental como capital.
Na Europa, um movimento crescente pelo reconhecimento do Estado Palestino levou à recente aprovação de moções nos parlamentos do Reino Unido, da Espanha, França, Irlanda e de Portugal. A Suécia foi o primeiro país da Europa Ocidental a reconhecer a Palestina como Estado. O Parlamento Europeu pode votar quarta-feira (17) resolução pedindo aos países-membros da União Europeia que reconheçam o Estado Palestino.
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Giselle Garcia. Conselho da ONU pode votar quarta-feira propostas pela paz no Oriente Médio— Agência Brasil, 15/12/2014
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