Bush veta lei sobre uso de células-tronco embrionárias
23 de julho de 2006
Na quarta-feira (19), o Presidente dos Estados Unidos da América, George W. Bush usou o primeiro veto a que tem direito na sua presidência em um projeto de lei federal sobre pesquisa científica que usa células-tronco embrionárias.
O projeto de lei visava aumentar o número de linhagens de células-tronco em pesquisas científicas fianciadas pelo governo.
Apesar do veto, a destruição de embriões para extrair células-tronco ainda se realizará na pesquisa científica; a pesquisa não será simplesmente financiada pelo governo federal. É ilegal nos Estados Unidos criar (através da concepção) embriões com o objetivo de pesquisa científica.
O projeto de lei já tinha passado no Senado por 63 a 37. São necessários quatro votos de uma maioria de 2/3 para evitar o veto presidencial. A lei agora voltará agora ao Congresso.
O Presidente Bush já anunciara anteriormente que vetaria esta lei.
Bush descreveu-a como uma etapa que cruzaria "uma linha moral". "Esta lei apoiaria a tomada de vida de pessoas inocentes", disse o sr. Bush na Casa Branca, enquanto estava rodeado de pais e crianças que nasceram como parte de um programa de adoção de embriões. "Cada um desses embriões humanos é uma vida única com dignidade inerente e valor incomparável. Esses meninos e meninas não são restos."
Nancy Pelosi, líder da minoria da Câmara, disse que "o veto é equivalente a dizer "não" para a esperarança. Depende dos membros do Congresso representar os seus eleitores e votar para ignorar o veto."
Muitas organizações conhecidas— como a Fundação de Christopher Reeve e Michael J. Fox para a pesquisa do Mal de Parkinson — defendiam ativamente a aprovação da lei.
Fontes
- Bush vetoes embryonic stem-cell bill [inativa] — CNN, 19 de julho de 2006. Página visitada em 23 de julho de 2006
. Arquivada em 14 de julho de 2009 - DAVID STOUT. In First Veto, Bush Blocks Stem Cell Bill — The New York Times, 19 de julho de 2006
- Nedra Pickler. House fails to override stem cell veto — Associated Press, 19 de julho de 2006
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