Brown defende seu histórico como nomeada para a Suprema Corte
24 de março de 2022
A juíza Ketanji Brown Jackson, nomeada pelo presidente Joe Biden para a Suprema Corte dos Estados Unidos, novamente defendeu seu registro na quarta-feira perante membros republicanos do Comitê Judiciário do Senado em seu terceiro dia de audiências de confirmação.
A audiência de quarta-feira seguiu-se a uma maratona na terça-feira que durou até tarde da noite. Durante aquela sessão de perguntas e respostas, os democratas passaram a maior parte de seu tempo conversando cordialmente com Jackson em vez de fazer mais perguntas.
Os republicanos, por outro lado, questionaram extensivamente a primeira mulher afro-americana indicada para a mais alta corte do país, destacando o que acreditam ser seu histórico liberal e sugerindo que ela é suave com o crime.
Os republicanos voltaram a essa questão na quarta-feira, com o senador Thom Tillis sugerindo que Jackson possuía uma natureza gentil que o torna muito branda ao proferir sentenças como juíza federal.
Jackson deu uma longa resposta, dizendo que muitas vezes tentava explicar aos réus o impacto de suas ações, com o objetivo de reduzir a probabilidade de que cometessem novos crimes após a libertação.
A senadora republicana Lindsay Graham foi mais combativa ao perguntar a Jackson sobre seus fracassos como juíza, cortando-a repetidamente quando ela tentava responder.
Outro questionador, o senador Patrick Leahy, um democrata de Vermont, perguntou a Jackson por que ele achava importante que as instituições democráticas dos Estados Unidos, como os tribunais, refletissem a diversidade da nação.
Jackson respondeu que, entre outras razões, "fortalece a confiança do público em nosso sistema".
“Temos uma sociedade diversificada nos Estados Unidos. Há pessoas de todas as partes que vêm para esta grande nação e ganham a vida”, acrescentou.
O último dia de audiências acontecerá na quinta-feira, com a participação de testemunhas externas.
Fontes
- ((es)) Brown defiende su trayectoria como nominada al Tribunal Supremo — Voz da América, 24 de março de 2022
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