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Aumenta número de mortes por SIDA em Malanje, Angola

Fonte: Wikinotícias

Agência VOA

Mais de 700 novas infecções registadas na província.

2 de dezembro de 2014

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O número de mortes pela SIDA em Malanje, em Angola, quase que triplicou em relação ao ano passado, revelam dados oficiais.

O número de vítimas mortais é, contudo, ainda bastante baixo.

O programa provincial de luta contra o VIH-SIDA em Malanje registou desde o princípio deste ano mais de 700 novas infecções em mulheres grávidas, crianças e adultos.

De acordo com o supervisor do referido programa da Direcção da Saúde de Malanje, Júlio Borges Sequesseque, foram efectuadas de Janeiro a Novembro mais de 30 mil testes.

“Nós realizamos 34.097 testes, dos quais incluem gestantes, crianças e adultos, nós realizamos 1.074 testes em crianças (24 positivos), 16 em acompanhamento e três em tratamento”, disse.

Quanto ao número de mulheres o responsável confirmou a realização de testes a 14.765 gestantes, “dos quais 244 são positivos e estão em acompanhamento e 146 em tratamento”, explicou Borges que reforçou: “quanto aos adultos de ambos os sexos realizamos também 14.765 estes, dos quais 517 são positivos, 430 em seguimento e 323 em acompanhamento e tratamento”.

Pelo menos 34 pessoas morreram este ano vítimas da pandemia, contra os 12 óbitos registados no ano passado.

Comparativamente ao ano transacto, 2013, foram realizados mais de 32 mil testes, dos quais 758 positivos, onde 436 pessoas estão a ser acompanhadas e 242 efectuam o tratamento.

Quanto à distribuição por grupos etários, Júlio Borges Sequesseque indiciou que dos testes efectuados mais de 16 mil foram em mães grávidas, com 146 positivas, adultos perto de 16 mil, onde 584 foram positivos e das 358 crianças testadas 28 os resultados foram igualmente positivos.

Aquele responsável mostra-se preocupado com a fragilidade do programa ao longo do 149 quilómetros de fronteira fluvial com a República Democrática do Congo (RDC) e a sua extensão em algumas comunas da região consideradas como prioritárias.

Para garantir uma resposta acelerada ao HIV-SIDA iniciou ontem, 1, nesta cidade um seminário de capacitação com a duração de cinco dias em que participam, médicos, enfermeiros, técnicos de saúde e outros intervenientes no programa de combate à pandemia.

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