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“O importante não é vencer, mas competir”

Fonte: Wikinotícias
Jogos Olímpicos de Verão de 2024

26 de julho de 2024

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Diariamente o mundo acompanha as notícias locais e internacionais sobre disputas políticas, guerras, desastres climáticos e violência de todos os gêneros. Mas, durante os próximos 17 dias, as atenções estarão voltadas, com toda a tecnologia que o ano de 2024 pode proporcionar, às competições dos Jogos Olímpicos de Paris. Ao todo, participam 11.216 atletas, de 204 países, além da equipe olímpica de refugiados e dos atletas da Rússia e Bielorrússia, que competirão como atletas independentes neutros.

Os Jogos Olímpicos na Antiguidade tiveram início na Grécia, no ano de 776 a.C. do século VIII a.C. até o século V d.C. Eram considerados um festival religioso e atlético, realizado a cada quatro anos em Olímpia, considerado um santuário em honra de Zeus, deus grego que exercia a autoridade sobre os deuses olímpicos na antiga religião grega.

Era Moderna O renascimento do espírito olímpico, interrompido na Grécia no ano 392 d.C., teve Charles Frédy Pierre, conhecido como Barão de Coubertin, pedagogo e esportista francês, como o fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 6 de abril de 1896.

Coubertin dizia que “o importante não é vencer, mas competir”. Os valores que foram atribuídos às competições olímpicas pelo barão foram: igualdade, justiça, racionalidade, compreensão, respeito pelas pessoas, autonomia e excelência.

Nas quadras, pistas, piscinas, enfim, em quaisquer dos lugares destinados às competições, a única motivação será a disputa de habilidades e técnicas que o esporte exige, sem qualquer interferência política, religiosa ou social. Esse é o espírito das Olimpíadas: proporcionar uma disputa sadia em todas as modalidades.

As Olimpíadas não são apenas um grande evento esportivo, mas um momento de confraternização entre os povos, tendo a disputa no esporte como eixo central. Dessa forma, serve como estímulo para cultivar valores importantes para a humanidade. Nos próximos dias, milhões de olhares estarão voltados para acompanhar as competições e cerca de um milhão de pessoas foram credenciadas para trabalhar direta ou indiretamente no evento.

Nesse contexto, escolhemos um recorte para falar das Olimpíadas: as mulheres que participam como atletas e na imprensa. Há algum tempo que as emissoras de rádio e televisão têm aumentado a participação de mulheres nos nichos considerados masculinos, como, por exemplo, na narração de jogos de futebol. A Rede Globo anunciou, recentemente, que 43% das transmissões serão feitas por mulheres.